UM CONTO DE NATAL!
Estava quase
a chegar o dia de Natal!
Em minha casa,
ainda todos dormiam. Levantei-me e olhei pela janela.
Viam-se as pessoas
atarefadas, de um lado para o outro, muito agasalhadas e de sacos das compras
do Natal nas mãos.
Já se sentia a
frescura entrar pela janela e aos poucos raios do sol, coberto pelo nevoeiro, a
passarem pelas cortinas.
Parecia uma
autêntica manhã de Natal!
De repente, ouço
um barulho na sala. Desço as escadas e vou silenciosamente até lá. Vinha da
lareira. Uma figura gorducha, vestida de vermelho e de barbas branquinhas como
a neve, sacudia as cinzas que estavam no seu corpo.
Era o Pai Natal!
Eu estava pasma,
porque ainda me lembro daquelas vezes em que eu dizia que o Pai Natal não
existia.
Quando me viu,
tapou-se rapidamente com o grande saco de brinquedos. Ele parecia nervoso e,
num abrir e fechar de olhos, desapareceu.
Os dias iam
passando e todas as noites pensava no que acontecera. Não conseguia perceber o
que ele tinha vindo cá fazer.
Finalmente, chegou
o grande dia.
De manhã, acordei
e fui ver televisão (Aqueles programas de Natal que costumam dar todos os
anos…).
Volto a ouvir o
mesmo barulho, só que, desta vez, era um homem baixo, vestido de verde. Um
duende.
- Olá! Não te
assustes! Sou o ajudante “2147” do Pai Natal. Ele enviou-me para o ajudares
numa missão, porque ele sabe que tu és bondosa!
Um pouco cismada,
pensei:
- Então foi por
isso que ele cá veio!...
Continuei a ouvir.
- Este ano, o Pai
Natal teve que dispensar muitos duendes, pois não conseguia pagar a todos!
Agora, somos poucos e não conseguimos fazer e entregar os presentes todos,
hoje.
Nesse momento,
arregacei as mangas e, com clareza, disse:
- Vou ajudar-vos!
Chegada à fábrica
dos brinquedos, com a ajuda dos duendes, construímos uma máquina gigante, capaz
de fazer dezenas de presentes por minuto!
- Tive uma ideia!
– exclamei. – Este ano podíamos deixar as renas a descansar e púnhamos, no
trenó, um motor de alta velocidade.
Todos concordaram.
Já estava tudo
pronto e, depressa, chegava o anoitecer. Ai os meus pais! Deviam estar
preocupadíssimos!...
Foi então que
descolámos.
Um presente aqui,
outro ali… e finalmente o último da noite.
3.º lugar no concurso “Palavras de Natal”- 2.º ciclo Ano letivo 2012/13
Mariana Jorge Loureiro
N.º 18 6.º E
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