sexta-feira, 25 de janeiro de 2013


UM CONTO DE NATAL!

 

         Estava quase a chegar o dia de Natal!

         Em minha casa, ainda todos dormiam. Levantei-me e olhei pela janela.

         Viam-se as pessoas atarefadas, de um lado para o outro, muito agasalhadas e de sacos das compras do Natal nas mãos.

         Já se sentia a frescura entrar pela janela e aos poucos raios do sol, coberto pelo nevoeiro, a passarem pelas cortinas.

         Parecia uma autêntica manhã de Natal!

         De repente, ouço um barulho na sala. Desço as escadas e vou silenciosamente até lá. Vinha da lareira. Uma figura gorducha, vestida de vermelho e de barbas branquinhas como a neve, sacudia as cinzas que estavam no seu corpo.

         Era o Pai Natal!

         Eu estava pasma, porque ainda me lembro daquelas vezes em que eu dizia que o Pai Natal não existia.

         Quando me viu, tapou-se rapidamente com o grande saco de brinquedos. Ele parecia nervoso e, num abrir e fechar de olhos, desapareceu.

         Os dias iam passando e todas as noites pensava no que acontecera. Não conseguia perceber o que ele tinha vindo cá fazer.

         Finalmente, chegou o grande dia.

         De manhã, acordei e fui ver televisão (Aqueles programas de Natal que costumam dar todos os anos…).

         Volto a ouvir o mesmo barulho, só que, desta vez, era um homem baixo, vestido de verde. Um duende.

         - Olá! Não te assustes! Sou o ajudante “2147” do Pai Natal. Ele enviou-me para o ajudares numa missão, porque ele sabe que tu és bondosa!

         Um pouco cismada, pensei:

         - Então foi por isso que ele cá veio!...

         Continuei a ouvir.

         - Este ano, o Pai Natal teve que dispensar muitos duendes, pois não conseguia pagar a todos! Agora, somos poucos e não conseguimos fazer e entregar os presentes todos, hoje.

         Nesse momento, arregacei as mangas e, com clareza, disse:

         - Vou ajudar-vos!

         Chegada à fábrica dos brinquedos, com a ajuda dos duendes, construímos uma máquina gigante, capaz de fazer dezenas de presentes por minuto!

         - Tive uma ideia! – exclamei. – Este ano podíamos deixar as renas a descansar e púnhamos, no trenó, um motor de alta velocidade.

         Todos concordaram.

         Já estava tudo pronto e, depressa, chegava o anoitecer. Ai os meus pais! Deviam estar preocupadíssimos!...

         Foi então que descolámos.

         Um presente aqui, outro ali… e finalmente o último da noite.

 

 

3.º lugar no concurso “Palavras de Natal”- 2.º ciclo  Ano letivo 2012/13

Mariana Jorge Loureiro    N.º 18     6.º E

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