quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Bela Infanta- página do diário do capitão...


  Ilha desconhecida, 14 de março de 1504

           

             Querido diário!

            Hoje foi o pior dia da minha vida. Acordei com o mar a ficar agitado, levantei-me e olhei pela janela.

            Chamei a tripulação e comuniquei-lhes que não era seguro continuar no barco, pois o mar estava a ficar muito, mas mesmo muito enfurecido.

            Todos os marujos concordaram em procurar terra; então o meu melhor marujo, o mais experiente, subiu ao mastro mais alto do barco e com o seu óculo viu se avistava alguma ilha.

            O céu começou a ficar encoberto, o sol, por entre umas nuvens escuras que surgiram, desapareceu.

            O marujo que estava no alto mastro avisou-me que ao longe vira o início de uma tempestade.

            Eu logo comecei a ficar com receio que o dia nos pudesse vir a acabar mal, pois as ondas começavam a ficar cada vez maiores.

            As ondas tornaram-se gigantes, era uma coisa espantosa!       

            Mas o que eu não queria que acontecesse, infelizmente aconteceu. Um relâmpago cai do céu e quebrou o barco ao meio.

            Toda a tripulação caíra ao mar, as ondas batiam-me na cara, até que eu perdi os sentidos.

            A partir daí só me lembro de acordar na areia de uma ilha deserta deitado e ao meu lado estavam dois marujos. O resto da tripulação com toda a certeza que morrera afogada!

            Agora, estou aqui ao pé de uma fogueira com os dois marujos e resolvi dar um nome a esta ilha, visto que será a minha casa durante uns tempos.

            Tenho que me despedir, vou dormir.

                                                       Beijinhos!

                                                                          
 
Constantino
 

Carolina, Davide e Pedro Teles- 6.º A

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Adaptação da Bela Infanta...


BELA INFANTA!
 
Estava a bela infanta

No centro comercial sentada,

Com os sacos na mão

As suas compras olhava.

Deitou os olhos para o lado

E viu o gerente da loja

Por ali a desfilar.

- Diz-me, ó Senhor,

Desse teu nobre fato,

Se encontraste o meu marido

No lago a nadar.

- Anda tanta gente

Nesta loja admirada

Diz-me tu, ó Senhora

As modas que ele levava.

- Levava tanga curta

Azul da cor do mar

E a sua touca doirada

Brilhava ao luar.

- Pelos sinais que me deste

Lá o vi a mergulhar

Para a boca do tubarão

Saltou sem pensar.

- Ai triste de mim, viúva

Ai triste de mim, coitada

Que a minha rica filha

Ainda não está formada.

- Que darias tu, Madame

A quem o trouxera aqui?

- Dera-lhe todas as minhas compras

Que tenho agora aqui.

- As tuas compras, não quero

Que não servem para mim

Que darias mais Senhora

A quem o trouxera aqui?

- Dera-lhe o meu IPHONE 5

A última moda que anda por aí.

- O teu I…I.. phone, ou seja lá o que for

Não quero senhora, essa tua engenhoca

Pois em minhas mãos é uma minhoca.

Que darias mais Madame

A quem o trouxera aqui?

- Dera-lhe o meu DODGE

Acredite, não há igual por aí.

- Teu DODGE não quero

Que só conduzo motociclo.

Que darias mais Madame

A quem o trouxera aqui?

- Dera-lhe o meu ROMBA

Para a casa lhe limpar.

- Teu ROMBA não quero

Que precisas dele para arrumar.

Dá outra coisa, Madame

Se queres que o traga aqui.

- Não tenho mais que dar

Nem tu mais o que pedir.

- Ainda não te deste a ti…

- Gerente que tal pede,

Com fato de vilão te vi

Pelos seguranças arrastado

Te farei andar nas escadas rolantes

Sem ninguém para te acudir.

- SEGURANÇAS, SEGURANÇAS

Socorrei-me agora aqui

Que este vilão

Quer algo de mim.

- Esta tatuagem que trago aqui

Quando eu a fiz

Tu estavas ao pé de mim.

- Tantas semanas que te procurei

Tantas semanas que temi

Deus te perdoe, ó marido

Que me ias perdendo aqui.
 
 
 
Beatriz, Inês e Rafaela    6.º D