domingo, 27 de janeiro de 2013


Quem planta…

 

Quem planta uma floresta

Planta uma vida.

 

Planta caminhos

Faz saltar os coelhinhos.

 

Planta o verde vertical,

Verte o verde,

Na horizontal.

 

Planta a alegria

Das seivas e flores

Solta borboletas de todas as cores.

 

Planta diversões

E os piqueniques das excursões.

 

Planta a alegria

O amor

E a sabedoria.

 

Planta a vida saudável

E o riso das crianças.

 

Porque quem planta

Sempre colhe.

O caminho da vida

És tu quem o escolhe.

Rafaela Gomes Fernandes 5ºD Nº16

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013


Feliz Natal

 

Todos sabem que o Natal

É uma data muto importante;

Em que nos amamos uns aos outros

E o mundo fica todo cintilante.

 

Há tantas luzes e cores

E muita alegria no ar;

Há magia nos sabores

E a todos convida a dar.

 

Mas Natal não é só isso

E nunca devemos esquecer;

Termos sempre um sorriso

Para a todos oferecer.

 

Caia neve ou faça frio

É uma época diferente;

Mesmo com tempo sombrio

É uma época diferente.

 

Deveríamos fazer

Uma grande resolução;

Para no mundo não haver

Nenhum tipo de privação.

 

Se eu fosse uma Mãe Natal,

Bem mais do que um simples ser;

Não havia, neste mundo,

Nenhuma criança a sofrer.

 

É tempo de repartir

E de a todos dar amor;

P’ra que os pobres possam sentir

Muito menos a sua dor.

 

Se eu fosse uma Mãe Natal

Nesta escola iria aterrar;

Para vos dar boas notas

E feliz Natal desejar.

 

1.º lugar – Concurso “Palavras de Natal”- 2.º ciclo  Ano letivo 2012/13

Joana Ester Figueiredo   n.º 14      6.ºD

O Natal de «Rato»

     Era uma vez um casal muito pobre que tinha um filho. O menino tinha seis anos, tinha cabelo castanho, olhos castanhos e chamava-se Ricardo mas todos o chamavam de «Rato», porque ele era pequenino e cabia em qualquer canto.

     Estava a aproximar-se o Natal e os pais estavam preocupados, porque o seu filho não iria ter prendas como os outros meninos.

   - E, agora, Adelaide, estamos a três semanas do Natal! – disse o pai muito aflito. – Nós já quase nem temos dinheiro para comprar comida, roupa e para pagar a escola, quanto mais para presentes!

    - Tens razão, mas vamos contar a verdade ao “Rato”, pois quando ele escrever a carta ao pai Natal e não tiver resposta, vai ficar desiludido.

  “Rato” estava autorizado a sair de casa para ir à escola e para ir ao correio receber a correspondência. Naquele dia, ao chegar a casa, disse:

    - Mãe, não te preocupes, que eu já escrevi a carta ao Pai Natal e fui levá-la ao correio. Consegui poupar dinheiro para comprar um selo…

     A mãe, aflita e angustiada, lá começou a falar:

     - Filho, como sabes…

    Depois da mãe explicar que o Pai natal não existia, “Rato” respondeu:

     - Mãe, isso é o que os grandes dizem. Eu sei que tu e o pai estão com dificuldades, mas o Pai Natal, quando ler a minha carta, não se vai esquecer de mim.- disse “Rato” muito confiante.

     - Não querido, o Pai Natal não existe e…

     A mãe ainda não tinha acabado de falar quando “Rato” interrompeu:

     - Não acredito e não há nada que possas dizer que me faça mudar de ideias.

     Virou as costas e foi para o quarto.

     Passadas três semanas…

     Era véspera de Natal e “Rato” estava a ler o rascunho da carta, outra vez.
Querido Pai Natal
Neste natal não quero prendas. Só quero que dês aos meus pais coragem para continuar a trabalhar e a acreditar que conseguem.
Se fizeres isso por mim, vou limpar a chaminé, pôr lá uma almofada para amortecer a queda e vou preparar-te bolachas e leite.
Peço que não te esqueças…
                                                       Ricardo (Rato)

                                                          
     Fez tudo o que dizia na carta e foi-se deitar para, no dia seguinte, poder dizer aos pais que estavam enganados.
     No dia de Natal estava a nevar. “Rato” calçou os chinelos rotos e desceu as escadas a correr.         Foi ver o sapato que tinha colocado ao pé do presépio improvisado. Junto ao mesmo estava uma carta e um presente.
     A carta dizia:
Olá Rato ( se é assim que te posso chamar):
                                   És um menino diferente, todos os outros mandaram listas enormes a pedir brinquedos e tu não. Por isso, deixo-te uma lembrança.                                                                                                        
                                                                                                           Pai Natal
- Ele existe, eu sabia, ele existe!
Abriu o presente e viu um frasco e um carro telecomandado. O frasco tinha uma etiqueta a dizer:
                                                             CORAGEM
O menino deu o frasco aos pais e aquele foi o melhor Natal de sempre.
 
2.º lugar no concurso “Palavras de Natal” – 2.º ciclo   Ano letivo 2012/13
                                                                                                                                      Maria João Esteves     N.º 12    5.º D
 
 

UM CONTO DE NATAL!

 

         Estava quase a chegar o dia de Natal!

         Em minha casa, ainda todos dormiam. Levantei-me e olhei pela janela.

         Viam-se as pessoas atarefadas, de um lado para o outro, muito agasalhadas e de sacos das compras do Natal nas mãos.

         Já se sentia a frescura entrar pela janela e aos poucos raios do sol, coberto pelo nevoeiro, a passarem pelas cortinas.

         Parecia uma autêntica manhã de Natal!

         De repente, ouço um barulho na sala. Desço as escadas e vou silenciosamente até lá. Vinha da lareira. Uma figura gorducha, vestida de vermelho e de barbas branquinhas como a neve, sacudia as cinzas que estavam no seu corpo.

         Era o Pai Natal!

         Eu estava pasma, porque ainda me lembro daquelas vezes em que eu dizia que o Pai Natal não existia.

         Quando me viu, tapou-se rapidamente com o grande saco de brinquedos. Ele parecia nervoso e, num abrir e fechar de olhos, desapareceu.

         Os dias iam passando e todas as noites pensava no que acontecera. Não conseguia perceber o que ele tinha vindo cá fazer.

         Finalmente, chegou o grande dia.

         De manhã, acordei e fui ver televisão (Aqueles programas de Natal que costumam dar todos os anos…).

         Volto a ouvir o mesmo barulho, só que, desta vez, era um homem baixo, vestido de verde. Um duende.

         - Olá! Não te assustes! Sou o ajudante “2147” do Pai Natal. Ele enviou-me para o ajudares numa missão, porque ele sabe que tu és bondosa!

         Um pouco cismada, pensei:

         - Então foi por isso que ele cá veio!...

         Continuei a ouvir.

         - Este ano, o Pai Natal teve que dispensar muitos duendes, pois não conseguia pagar a todos! Agora, somos poucos e não conseguimos fazer e entregar os presentes todos, hoje.

         Nesse momento, arregacei as mangas e, com clareza, disse:

         - Vou ajudar-vos!

         Chegada à fábrica dos brinquedos, com a ajuda dos duendes, construímos uma máquina gigante, capaz de fazer dezenas de presentes por minuto!

         - Tive uma ideia! – exclamei. – Este ano podíamos deixar as renas a descansar e púnhamos, no trenó, um motor de alta velocidade.

         Todos concordaram.

         Já estava tudo pronto e, depressa, chegava o anoitecer. Ai os meus pais! Deviam estar preocupadíssimos!...

         Foi então que descolámos.

         Um presente aqui, outro ali… e finalmente o último da noite.

 

 

3.º lugar no concurso “Palavras de Natal”- 2.º ciclo  Ano letivo 2012/13

Mariana Jorge Loureiro    N.º 18     6.º E

A magia do Natal!

 

Era inverno, a neve caía,

Sentei-me ao pé da fogueira,

A ver se me decidia,

Conceber uma obra-prima.

 

Foi aí que me lembrei de fazer,

Um presente fascinante,

Com um bocado de madeira,

E o que saiu não foi brilhante.

 

Voltei a tentar,

Desta vez com mais mestria,

Pus-me a trabalhar

E saiu José e Maria.

 

Como ainda tinha força,

Trabalhei mais um bocado,

E com madeira ainda tosca,

Vi nascer um rei Mago.

 

Faltava o menino Jesus,

O qual esculpi de seguida,

Foi só tirar-lhe o capuz,

E ficou parecido com Maria.

 

Como já estava satisfeita,

Decidi descansar,

Juntei da madeira os pedacinhos,

Para o presépio enfeitar.

 

1.º lugar no concurso “Palavras de Natal” – 3.º ciclo   Ano letivo 2012/13

Mariana Soares Ferreira   N.º 15    7.º A

 

Se eu fosse um anjo…

 

Se eu fosse um anjo,

Gostava de voar,

E pelo mundo fora,

A paz espalhar.

 

Se eu fosse um anjo,

Gostava de cantar,

E pelo mundo fora,

As crianças animar.

 

Se eu fosse um anjo,

Gostava de ajudar,

E pelo mundo fora,

O mendigo confortar.

 

Se eu fosse um anjo,

Gostava de bordar,

Corações no coração,

E as vidas alegrar.

 

2.º lugar no concurso “Palavras de Natal” – 3.º ciclo   Ano letivo 2012/13

Daniela Paiva Martins   7.º C n.º 6

Uma história encantadora

 

Era uma vez um senhor chamado Guilherme que vivia numa terra chamada “O vale da Tristeza”.

Guilherme era uma pessoa muito má e egoísta que detestava o Natal.

Todos os anos, enquanto as pessoas preparavam tudo para a noite especial, Guilherme ficava dentro da sua casa, sem falar com ninguém, o seu único objetivo era viver a sua vida sem partilhar nada com ninguém e, por isso, para ele o Natal só era uma época em que as pessoas davam atenção demais a coisas sem valor e não se preocupavam com o seu trabalho.

Os anos foram passando até que Guilherme se começou a cansar da sua vida solitária e tentou remediar a situação começando a conviver com as pessoas, mas agora já ninguém lhe dava atenção.

Um dia de manhãzinha, o senhor Guilherme passou por uma criancinha que estava no chão sentada, cheia de frio e, sem querer, deixou cair uma moeda ao lado dela. A menina apanhou-a e devolveu-a ao senhor Guilherme mas este decidiu ser generoso e, pela primeira vez, partilhou alguma coisa com alguém e deixou a menina ficar com a moeda. Esta agradeceu com um sorriso largo e luminoso e, assim, o senhor Guilherme percebeu a consequência de um gesto e o significado de um sorriso e perguntou:

- Onde está a tua mãe?

- Eu não tenho mãe.- respondeu a menina.

- E pai, onde está o teu pai?

- Eu não tenho papá, eu vivo sozinha.

- Queres vir viver comigo para minha casa? – inquiriu o senhor Guilherme.

A menina não respondeu, mas também não hesitou.

Ainda era cedo e estava pouca gente na rua, mas rapidamente se soube que o senhor Guilherme, ou como o tratavam “o antissocial”, tinha “adotado” uma criança.

O senhor Guilherme era agora muito mais feliz, tinha aprendido a dar o valor verdadeiro às coisas. Pela primeira vez enfeitou a sua casa com decorações natalícias, foi a várias festas populares e fez muitos mais donativos para os pobres.

A sua “filha” tornou-se uma criança feliz, já andava na escola e tinha uma vida digna.

Esta é a história de um homem que não sabia dar valor à vida, que era muito egoísta mas que, de um momento para o outro, abriu os olhos e descobriu a felicidade.

- Então, o que achaste da história, filho?

- Gostei, é muito gira, mas por que é que o senhor era mau para os pobrezinhos? E por que é que o senhor não gostava do Natal?

- Sabes, filho, há pessoas muito infelizes, porque não sabem dar valor à vida. Já é tarde, tens que ir dormir.

- Boa noite, papá.

Boa noite, meu filho.

 

 

3.º lugar no concurso “Palavras de Natal” – 3.º ciclo   Ano letivo 2012/13

Margarida Machado       N.º 13      7.ºA

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013


           O marinheiro e o tesouro

             Era uma vez um marinheiro alto, elegante, com uns óculos de sol, boné, casaco roxo, camisa branca e calças pretas. Muito pobre. Num dia de Verão, andava à procura de algo valioso. Como não tinha dinheiro para comprar um barco, pensou e decidiu lançar ao mar uma guitarra. Colocou-lhe um motor e fez-se ao mar.
              Nesse dia, despediu-se dos seus compadres e partiu pelo Mar dos Mortos Vivos. Nesse lugar, o mar era bravo, havia muitas ondas, na crista de cada onda vinha um morto vivo a surfar.
               O marinheiro Cristóvão, ao ver aquilo à sua frente, ficou muito assustado e queria voltar para junto dos seus compadres. Quando começou a anoitecer, Cristóvão nem conseguia adormecer, devido a situação em que se encontrava. Passadas algumas horas, o marinheiro, como estava cansado, adormeceu. Os dias seguintes foram os piores da sua vida mas, como gostava de aventuras, decidiu seguir em frente.
                De madrugada, Cristóvão viu uma luz brilhante, ao longe. Começou a ir em direção a ela, para ver o que era.
                 Como estava dentro do seu barco e não conseguia chegar à luz brilhante, decidiu saltar para o mar e ir até lá a nadar.
                 Quando chegou lá, viu que a luz era uma arca gigante. Pensou logo que era um tesouro.
                  Tentou abrir a arca com uma perna de um caranguejo mas, de repente, apareceu um morto vivo e disse-lhe:
                  - Não podes abrir esta arca, este tesouro é meu! Eu vi-o primeiro!
                  - Não, não viste! - disse o marinheiro.
                  De seguida, como não se entendiam, andaram os dois à guerra, até que o morto vivo morreu por completo.
                  O marinheiro Cristóvão ficou muito contente, porque tinha ficado com a arca do tesouro. Ele, atrapalhado, não sabia como iria levá-la para o seu barco.
                  Até que teve uma ideia: ir até ao seu barco buscar uma rede de pesca para pegar nela e levá-la para bordo.
                   Tudo isso aconteceu. Chegado ao seu barco, com a arca do tesouro, tentou abri-la, mas não conseguiu. Pensativo, lembrou-se que tinha uma pata de caranguejo no bolso. Mas nem tentou abri-la, com medo que os mortos vivos o vissem e o tentassem matar.
                    Depois de sair do Mar dos Mortos Vivos, foi em direção a casa ter com os seus compadres e a sua família. Ao chegar, a sua família e os seus amigos nem queriam acreditar, pois a sua viagem tinha sido muito curta.
                      Quando Cristóvão abriu a sua arca, eles até ficaram pasmados. Como os seus amigos e familiares eram pobres, ele deu um pouco do seu tesouro a cada um.
                      Viveram felizes para sempre.
                                                                                                   Trabalho realizado por:
                                                                                                  Rita, nº 19, e Raquel,  nº17, 6ºC
               

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013


Um grande navegador

 

Ao nascer do sol, quando o navegador Pedro acordou, decidiu ir navegar, mas navegar de forma diferente. Resolveu então viajar dentro de uma viola.

         Construiu uma viola gigante, castanha e amarela e muito resistente. De seguida, pôs-lhe um motor e ficou a olhar, satisfeito com o seu trabalho.

         Foi bem equipado para navegar vestindo uma camisa branca, um casaco comprido roxo, uma calça preta e um boné também roxo. Pegou nos seus óculos e foi para a praia com o seu novo barco. Foi para dentro da viola e começou a navegar pousando a mão no motor.

         O mar estava mais calmo do que nunca.

         Estava o navegador sossegado no seu barco quando, de repente, viu uma bela sereia e, logo depois, um grande tubarão que a levou agarrando-a com a sua boca enorme.

         O navegador, como era muito corajoso e teve pena da sereia, vestiu o seu equipamento de nadador e foi atrás do tubarão.

         Quando chegou ao seu destino, viu que o tubarão tinha prendido a sereia e ouviu-o dizer:

         - Vais ser o meu próximo jantar!...

         A sereia estava a chorar e, quando o tubarão saiu de ao pé dela, gritou:

         - Socorro! Ajudem-me!...

         O navegador foi salvar a sereia, sem hesitar, e tirou-a daquela maldita gruta.

         A sereia disse-lhe:

         - Muito obrigada! És o meu herói! Eu chamo-me Ariana. E tu?

         - Olá! Não fiz mais do que a minha obrigação. Faria isto com qualquer dos meus amigos! Eu chamo-me Pedro.

         A sereia Ariana perguntou-lhe, de surpresa:

         - Queres vir visitar o meu castelo? O meu pai é o rei dos mares!...

         - Claro que sim! – respondeu o Pedro.

         Quando chegaram ao castelo, a sereia apresentou o novo amigo ao seu pai:

         - Pai! Este é o meu novo amigo! Chama-se Pedro e salvou-me das mandíbulas do tubarão.

         O rei dos mares não lhe agradeceu… Isso fez com que o Pedro ficasse muito perturbado.

         O navegador disse, com ar triste e furioso:

         - Já visitei o teu palácio e já conheci o teu pai, portanto vou-me embora. Adeus!

         A sereia Ariana sentiu que o navegador estava triste e furioso. Então disse ao pai, com um ar muito sério:

         - Não era preciso seres tão antipático com o meu amigo! Ele é humano, mas também merece muito respeito!

         O rei dos mares pensou muito e percebeu que tinha sido mal-educado. Subiu para o cimo do mar e falou bem alto:

         - Desculpa, navegador! Obrigado por teres salvado a minha filha! É que eu sou um pouco antipático!...

         - Não faz mal, eu compreendo! – respondeu o Pedro.

         - Queres vir para uma festa que vou organizar no meu palácio?

         - Claro que sim! Com muito gosto!

         E lá foram os dois para o fundo do oceano, muito contentes e com muita vontade para dançar na festa.

 

 

Nádia Almeida, 6.º C, Nº 13

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013


É só um sonho?
            Estava eu e a minha amiga Mariana, no meu quarto, quando a minha mãe nos chamou para lancharmos.

No fim do lanche, fomos falar para a varanda.

Mariana: -Há tanto tempo que já não vejo nevar!...

Eu: -Pois é, mas este Natal ainda pode nevar…

            Estávamos fartas de estar em casa, então fomos dar uma volta de bicicleta. Tomámos um atalho.

Mariana: -Ó Teresa, para onde é que estamos a ir?

Eu: -Não sei, espera, já vamos descobrir!...

Encontrámos uma casa grande de madeira. De repente, ouvimos um homem a gritar; saiu de lá uma máquina redonda, com vários botões, pela janela.

Mariana: -É melhor saírmos daqui!

Eu: -Não, tem calma! Espera só um bocado, só vou ali buscar aquela máquina!

Mariana: -Não,  pode ser perigoso!

Eu: Oh!...

Peguei na máquina e fui embora.

Cheguei a casa e fui a correr para o meu quarto. Fechei a porta, cliquei num botão da máquina e entrou uma tempestade. Eu não sabia como parar aquilo. Carreguei noutro botão e começou a nevar.

Eu estava radiante! Nem pensei duas vezes, telefonei à Mariana e ela veio ter logo comigo.

Liguei a televisão. Estava a falar um meteorologista, conhecido como Robinson, o Meteorologista Louco!

Televisão: -Olá, boa tarde! Ocorreu um imprevisto. Parece que os voos de França para cá foram cancelados.

Eu: -Oh! Não! O pai já não pode vir para o Natal!

Estava muito triste, pois o meu pai estava em França e era para vir no Natal.

A Mariana chegou e fomos para a sala. Entretanto, bateram à porta. Era o Pai Natal!

Ele tinha barbas enormes e brancas, um nariaz grande e encarnado e devia medir dois metros. Mas não vinha sozinho, trazia dois homens muito altos e magros, deviam ser os seus duendes.

Pai Natal: -Ai! Ai! Foram vocês que roubaram a minha invenção, a Máquina do Tempo!...

Eu: - Eeeeeeuuuuuu… N..ã…o…!

Pai Natal: -Hmm… Rapazes, vão ao quarto dela que eu fico aqui!

Os duendes foram ao meu quarto e encontraram a máquina.

De repente, num abrir e de fechar de olhos, o Pai Natal e os duendes desapareceram.

Mas aconteceu uma coisa: eu comecei a ver o meu pinheiro de Natal a mexer-se e a cantar.

Vi uma luz amarela. Foi então que percebi: era um sonho!

Ainda hoje parece que foi tudo realidade!

Hmm… Que estranho!

 

Ana Teresa, 6ºE. Nº1