segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Um dia...


 

Um dia na minha vida

 

Quando acordo de manhã

Ainda meio ensonada,

Fico um bocadinho chata

E às vezes até irritada.

                                                                                    Mas depressa me animo

                                                                                    Com o dia que chegou.  
                                                                                   
                                                                                    Levanto-me a correr

                                                                                    E logo pronta estou.


Depois da higiene feita

E da roupa posta a combinar

Dirijo-me pra a cozinha

Para o pequeno-almoço tomar.

                                                                A mesa já está posta,

                                                                O meu pai levantou-se cedo.

                       Devoro, então, os cereais

                                                                Para ele não chegar tarde ao emprego.

No caminho para a cidade

Vejo a vida a despertar,

Desde as pessoas apressadas

Até aos cães a ladrar.

                                     A brisa corre ligeira

                                                 As árvores estão a abanar

                                           Parece que a Natureza

                                               Os bons dias me quer dar.

 
Chego, assim, ao ATL

Onde um bocado costumo ficar

Para a escola ainda é cedo

Falta muito pra tocar!

          Aí, brinco, jogo e leio

                                                             E também vejo televisão.

                                                             Depois lá vou para a escola

                      Pronta para um dia de ação.

 

As aulas de manhã correm bem,

Atenta procuro sempre estar,

Fazer tudo o que é pedido

Para boas notas tirar.

 

                       Nos intervalos com os colegas

                                                            É sempre uma animação.

                                                            Falamos de tudo um pouco

                                                            Até de assuntos do coração.



Pois, lá para os lados da escola

O amor anda no ar.

Até os alunos mais novos

Trazem os olhos a brilhar!

 

                                         Quando chega a hora de almoço

                                     Tenho de apanhar a carrinha.

                    A Ana lá me espera

                          Para me dar a papinha.


Depois, tudo recomeça

O dia está longe de terminar.

Quando chegar o fim da escola

Vou para casa estudar.

 

                                                               Faço, então, os trabalhos

                                                               Para no fim poder brincar

                                                               Mas, também nunca me esqueço

              De o meu pai ajudar.

Brinco com o Kiko e o Alvin

Os meus animais de estimação.

É sempre uma alegria,

Uma grande confusão!


  Logo a seguir ao jantar

                                                        Um pouco de televisão posso ver.

                                                        Depois visto o pijama

                                                        E aproveito para ler.

 

Já na cama penso um pouco

No dia que está a acabar.

Adormeço logo de seguida

E desperto com um novo a começar.


    Mas o meu dia preferido

É mesmo a sexta-feira

          Quando a minha mãe chega

  Pra ficar à minha beira.

 

 

Joana Margarida Martins Gomes nº8 6ºC

MAR


O mar

O mar é belo

Cintilante e profundo

Ao mesmo tempo rebelde

Em qualquer parte do mundo.

 
Ondas que dançam

Ao tom da melodia

Ao mesmo tempo cantam

Seja de noite ou de dia.



Onda vai onda vem

Até nós

Até ao horizonte do além.

 

Brilha o sol sobre o mar

E o reflexo do olhar

Olhando para sul

Tão belo que és

E tão azul!

 

És a rebeldia e a paz

O mundo assim se faz

Hoje és a calma

Amanhã logo verás.

 

                                                                                      Tiago Alexandre Rodrigues Vila Nova nº19 6ºC

CHUVA


 
A chuva



Na janela do meu quarto

Há um barulho sem fim

É a chuva que não para

Parece que chama por mim!

 

Chove, chove sem parar

E eu não me consigo acalmar!

 

As nuvens são algodão

De formas muito engraçadas

E nunca ficam paradas…

 

Clarinhas ou mais carregadas

Enchem o céu com o seu manto

E apenas num piscar de olhos

Transformam tudo num pranto,

Mas nada perde o encanto!

 

                                                              Joana Margarida Martins Gomes nº8 6ºC

O MAR...

 

O mar é um lugar,

Onde posso viajar.

Não é um sítio comum,

É um sítio onde eu posso sonhar!

 
Mas este mar,

É um mar diferente.

É onde posso rimar

E navegar para sempre!

 
Mas quem vem a este mar,

Não é qualquer gente.

Não é a que se vê,

Mas sim a que sente!

 
Este mar não tem fim

É o mar da poesia,

Onde tudo o que importa

É a nossa fantasia!
Rafaela   6.º D

quarta-feira, 13 de novembro de 2013


Luar...

Estava uma noite tão bonita

A lua cheia a brilhar

Convidei a minha amiga Rita

Para conversarmos ao luar

 

Estava uma noite tão bonita

Tão bonita de encantar

Matei saudades da Rita

Nesta noite de luar

 

E o mar a ir e a voltar

Os corações a palpitar

E a lua tão cheia e a brilhar

Foi a nossa companhia

Nesta noite de luar

 

Foi tão bom estar contigo

Como um tesouro encontrar

Seria um grande castigo

Não te voltar a ver ao luar

 

E o mar vai e volta

Vai e volta sem parar.                                            

 

 
                 Alexandre Albernaz nº1 6ºD                                                                                              

LUA


 

 

A lua é...

 

A lua é um sítio onde posso viajar.

A lua é fantástica.

A lua é um amor.

 

A lua parece queijo.

A lua merece um beijo.

A lua está no meu coração.

A lua é uma paixão.

 

A lua é cintilante.

A lua é uma flor.

A lua é brilhante, brilhante.

A lua é um amor.

 

A lua é minha amiga.

Vista da Terra parece uma grande formiga.

A lua é maravillhosa.

A lua é espantosa!
Tatiana Carvalho
6ºA  N:17

Página de um diário


 

           Vassal, 2 de novembro de 2013

 

Então Nick, como tens passado? Eu estou bem. Há muito tempo que não te escrevo, porque esta semana tive muito que estudar.

Hoje acordei mais tarde, porque ontem fui ao Halloween com os meus amigos e deitei-me fora de horas.

A minha mãe já tinha tudo preparado para virmos para Vassal, a linda aldeia onde ela nasceu; passámos por várias e belas terras: a pequenina aldeia de Joazim, a colorida vila da Régua, a imponente ponte sobre o Douro, etc. Nesta altura do ano o outono já coloriu as vinhas do Douro e os castanheiros de Trás- os-Montes com cores quentes. Foi uma viagem inesquecível.

            Finalmente chegámos! A minha avó já estava preocupada com o almoço (de que não gostei nada). Era peixe vermelho com batatas assadas; nem comi o peixe, no final escondi-o debaixo da cebola de que eu não gosto. A minha mãe nem deu por isso!...   

Resolvi descansar: desde as treze e um quarto até às quinze horas estive a ver televisão e a jogar no tablet.

Depois fui apanhar castanhas até às dezoito horas-“ ai que dor de costas!”- Há mesmo muitas castanhas, é como apanhar toda a água do mar com um copo de água.

O jantar foi muito animado, estava cá o meu tio Nuno, o padrinho da minha mãe e a prima Teresa para além dos meus avós. Comemos rojões com batatas cozidas. Estava ótimo, foi um belo manjar! Mas eu não tinha grande fome, porque logo que cheguei de apanhar castanhas comi uma mão cheia de bolachas com marmelada feita pela minha mãe.

Após jantar fomos aos Santos (é uma grande festa em Chaves), foi muito bom: até bebi ginjinha num copo feito de chocolate. Que delícia!

Quando regressávamos a casa vimos uma coisa fenomenal: uma ninhada de javalis como formigas atrás de um docinho! Presos nessa imagem, ficamos a observar durante cerca de um quarto de hora até os perdermos de vista.   

O dia já vai longo e repleto de emoções, o cansaço começa a dar sinal, até amanhã...  

 

 Miguel Damião/Nº 15/6ºD

 

terça-feira, 12 de novembro de 2013


 

Sonhar é querer!


                Era uma vez um rapaz alto, moreno e com o cabelo ruivo ondulado chamado Marco António. Ele tinha um sonho: chegar à seleção nacional de hóquei em patins. Era pobre e tinha onze anos.

                Vivia numa pequena aldeia nos arredores de Lisboa e os pais eram agricultores humildes e trabalhavam de sol a sol para sustentar a família e poderem dar uma boa vida ao filho.

                O seu sonho começou na escola, no desporto escolar. Ele tinha de escolher uma atividade desportiva entre dança, natação ou hóquei. Ele queria muito ir para o hóquei, porque tinha visto na televisão um jogo da seleção nacional e tinha ficado entusiasmado com aquela modalidade desportiva que exigia muita habilidade, força física e inteligência. Mas havia um problema, quem escolhesse hóquei precisava de patins e eram muito, muito caros. Resolveu falar com o padrinho, que era engenheiro numa grande empresa, e ele prometeu pagar-lhe só metade do preço dos patins. Mas Marco não desistiu! Como sabia que o seu vizinho andava à procura de quem o ajudasse nos trabalhos agrícolas, foi ter com ele e propôs-lhe ajudá-lo em troca do resto do dinheiro que faltava. Por isso, durante um mês, o Marco trabalhou arduamente nas terras do vizinho, depois da escola, para conseguir pagar os patins que tanto desejava.

                Quando teve o dinheiro suficiente, foi com o pai comprar os tão ansiados patins. Quando chegou à loja, ficou muito surpreendido quando se deparou com uma promoção em que se ofereciam um stick na compra de uns patins. Foi ouro sobre azul.

                No dia seguinte, mal acabou a escola, foi para o treino. E, nesse treino, conseguiu fintar o melhor jogador da equipa e marcar golo ao melhor guarda-redes. Foi um excelente começo. O treinador fartou-se de o elogiar. Ele sentiu-se muito entusiasmado. Felicíssimo voltou para casa e foi contar o seu treino estupendo aos pais e ao seu vizinho. Eles deram-lhes os parabéns e insistiram que ele não podia deixar de ser um dos melhores alunos da escola e dedicar-se somente ao hóquei.

                Durante cinco anos treinou arduamente para conseguir chegar à seleção nacional.

                Um dia, andava ele no 10º ano, foi chamado à sala do diretor onde estavam os seus pais sentados, com um ar desconfiado. Dentro da sala estavam, também, uns senhores engravatados e com ar de importantes que o diretor apresentou como sendo treinador e olheiro da seleção nacional de hóquei. Eles queriam que o Marco fosse treinar com a seleção e explicaram que teria de ir todos os dias para Lisboa treinar. Os pais do Marco ficaram logo muito aflitos e disseram-lhes que não podiam levá-lo aos treinos porque não tinham automóvel, nem dinheiro para o passe de autocarro. O treinador acalmou-os e garantiu-lhes que um motorista o viria buscar e trazer todos os dias, além de lhe pagar todas as despesas que tivessem a ver com o hóquei. Até ia ter um salário! Tanto Marco como os pais ficaram muito felizes com este convite, pois assim Marco podia concretizar o seu sonho.

                Marco treinou, jogou e hoje em dia é o melhor jogador de hóquei em patins do mundo.

                Nunca devemos desistir dos nossos sonhos. Temos é de lutar por eles!

 

Duarte Miguel Lourenço Lima, 6ºD, nº4

A amizade

 

     Para mim a amizade é ter alguém que esteja perto de mim nos bons e maus momentos. Ser amigo é escutar o outro quando ele precisa de desabafar, é aceitar a outra pessoa tal como ela é, com seus defeitos e suas virtudes, é aquele que aconselha e nos apoia nas decisões.

    Já ouvi muita gente dizer que não podemos escolher a família onde nascemos, mas podemos escolher os amigos.

    Posso não ter muitos amigos, mas os poucos que tenho são bons e verdadeiros. Tal como costuma dizer o meu avô, só há uma coisa melhor do que fazer novos amigos, é manter os velhos, pois essas amizades ficarão para toda a vida. Por vezes, até os melhores amigos como eu e os meus se zangam, mas é aí que se vê o quanto as amizades são fortes, pois voltamos a fazer as pazes.

    Antes de começar este texto estava um pouco indecisa sobre o que iria escrever. Comecei a desfolhar um pequeno livro que tinha em casa onde li uma frase muito engraçada e de onde tirei a ideia de falar na amizade "Amigo é como um parafuso, só sabemos quando ele é bom e verdadeiro na hora do aperto".

   
Catarina  Lima       nº5            6ºC 

 

terça-feira, 5 de novembro de 2013


Uma noite maravilhosa!

 

 

Era véspera de Halloween e nós, o Manel o Gonçalo e eu, vimos um cartaz na rua a anunciar um baile de máscaras. Dizia assim: “ Os três vencedores do baile ganharão o prémio de passar o dia com James Stuart, Justin Bieber e Katy Perry”. Ora, nós, muito entusiasmados, fomos logo inscrever-nos e, de seguida, “martelámos” bastante para encontrar o melhor look. Assim, cada um comprou o seu fato. Eu e o Manel optámos por um fato de vampiro e o Gonçalo de esqueleto.

No dia do baile, estávamos tão bem caracterizados que nem os nossos próprios pais nos reconheceram. Fomos, então, para o baile e lá estavam as “stars” prontas para passarem um dia com os vencedores. Só conseguimos ver as cabeças, pois estavam rodeados de fãs.

No final da festa, e depois de muita diversão, anunciaram os vencedores:

- E os vencedores são – dizia o júri – o Manel Alberto, a Joana Margarida e o Gonçalo Barros. Parabéns aos vencedores!

Ficámos muito entusiasmados e depois vimos um homem que foi ter

com o James, o Justin e a Katy e lhes disse qualquer coisa ao ouvido. De seguida, vieram ter connosco e disseram para irmos para os seus carros. Nós fomos muito empolgados e, quando já estávamos dentro dos mesmos, eles soltaram um riso em coro e o Justin disse:

            - Porque estão tão nervosos?

            Ficámos boquiabertos e a olhar uns para os outros durante algum tempo, sem reação.

            - É verdade! Nós falamos português! – disse o James divertido – Conhecemos um bar muito bom e se quiseram levamo-los lá.

            - Por mim sim! Claro, claro, claro! - disse eu, sem querer acreditar na nossa sorte.

            - Então, “bora lá”! – acrescentaram o Manel e o Gonçalo ao mesmo tempo.

            Fomos todos. Como estava bom tempo, o Manel foi de mota com o James Stuart, o Gonçalo foi no carro da Katy Perry e eu no carro do Justin.

            Quando chegámos, dançámos, comemos e divertimo-nos a valer. No dia seguinte, eles foram embora, mas ainda nos deram algumas prendas para nunca esquecermos aquele dia. Como se isso fosse possível!

 

Joana, Gonçalo e Manuel   6.ºC