domingo, 27 de dezembro de 2015

País inventado...

Xizaquistão


Um país inventado
Onde não se fala português
Só há animais grandes e gordos
Que falam chinês.
Um país muito antigo
Onde não há telefone,
Os cavalos usam xailes
E as vacas tocam xilofone.
As pessoas que lá vão,
Fogem a correr
Pois os macacos a tomar banho
Não é coisa bonita de se ver.
As casas diferem
De animal para animal,
Os porcos têm árvores,
E os gatos um lamaçal.
O rei deste país,
É um hipopótamo que dá luz,
Com uma enorme lanterna,
Os animais conduz.
Os cangurus não saltam,
Apenas gritam como cabras,
Os pássaros ruminam
E as ovelhas têm asas.
Não sei se vão gostar
De lá ir passear
Pois os animais
Estão sempre a rosnar!                                  

                                          
                                                                       Beatriz Santos, Carolina Correia e Leonor Amaral,6ºB

domingo, 29 de novembro de 2015

TEMA LIVRE

                Amizade

Não há nada melhor
Que uma bela amizade,
Partilha-se muito amor
E muita bondade.

                                                                      
Amizade é uma coisa
Que toda a gente deve ter
Nas coisas más e terríveis,
Os amigos vêm socorrer.

Sem amigos uma pessoa
Mergulha na escuridão
Repleta de tristeza
E de solidão.

Sei que nada posso fazer
Se começar a entristecer
Vêm amigos abraçar e confortar
E passado um segundo já estou a brincar.

Quando eu era pequena pensava
Que o mundo estava repleto de felicidade
Mas agora que vejo a realidade
Não era bem como eu idealizava.

Se os teus amigos te abandonarem
Vai numa aventura à procura
De pessoas que gostem de ti,
E contigo façam uma bela travessura.

Porque assim são os amigos
Pessoas que gostam de ti e se preocupam
E terás um amigo assim
De certeza absoluta.

Não há nada melhor
Que uma bela amizade
Com um amigo
Terás sempre felicidade.



                                                                                                                      Leonor Amaral Nº 16, 6ºB

terça-feira, 24 de novembro de 2015

TEMA LIVRE


Luísa e o seu esquilo

 

            Numa tarde de inverno, Luísa passeava pelo recreio da escola. Só se ouviam os seus pés a pisarem a folhagem seca e caída no chão. De repente, ouviu um gemido do outro lado dos arbustos.

            Aproximou-se com medo e cuidadosamente passou para o lado de lá. Caminhou um pouco e viu um buraco. Era de lá que vinha o som. Ajeitou as luvas e procurou, com algum receio, alguma coisa. Nem ela sabia ao certo o quê. Depois de pegar numa bola de pelo, levantou-a e percebeu que era um pequeno esquilo. Retirou as suas luvas e aconchegou-o, com elas.

            Ele tinha uma ferida na pata direita. Então Luísa foi buscar a sua mochila onde tinha um penso e colocou-o na ferida. Aquele esquilo era pequeno mas tinha uma grande e felpuda cauda, orelhas pequenas e uns fortes dentes para trincar bolotas. Era também todo castanho, exceto uma mancha na barriga que era creme.

            Durante alguns dias, protegeu-o numa pequena cabana perto da sua casa.

            Um dia, ia a caminhar e ouviu o diretor a falar com alguém sobre a mascote da escola. Não tinham ideias nem mascote. Sem ela não podiam representar a escola em concursos. Logo lhe surgiu a ideia de ser o seu pequeno esquilo. Para além de haver alguém disfarçado, também podia haver o animal verdadeiro.

            O diretor aprovou a ideia e logo tratou de tudo. Assim, Luísa teria a certeza de que ele ficaria em segurança.  

 
Texto escrito por: Ana Francisca Paiva, nº3, 6.ºA

domingo, 22 de novembro de 2015

ENTREVISTA

À conversa com um veterinário...

    Daniel Correia,  48 anos de idade, a residir na cidade de São Pedro do Sul. Exerce a profissão de veterinário há 23 anos na área da sanidade animal e clínica.

Quando era pequeno, qual era a profissão que queria ter?
Foi uma questão que nunca me preocupou, pois o meu objetivo era estudar, aprender, ter boas notas e divertir-me.

Pode-nos dizer porque é que quis ser veterinário?
Foi por mero acaso, sempre gostei da área de saúde e este curso constava duma lista de opções de candidatura. Apesar disso, sempre gostei muito de animais e me preocupei com a sua saúde e bem-estar.

Quais são os seus animais preferidos? Porquê?
Os meus animais preferidos são os cães, por serem leais e companheiros e os bovinos, por serem animais dóceis e me transmitirem calma.

O senhor anda mais tempo no campo ou no computador?
Sendo um veterinário de província, ando muito pelo campo, mas como qualquer trabalho técnico tem exigências burocráticas, o que me leva a estar sentado algum tempo em frente a um computador.
É fácil saber qual a doença que um animal tem?

Como sabes os animais não falam, logo para chegar a um diagnóstico concreto é necessário recolher informação junto do proprietário e avaliar os sintomas e sinais do animal. Após isso, aplico o tratamento.
Qual seria a sua profissão se estivesse no séc. XXV?

Após o que sei agora voltaria a ser veterinário, mas não sei é se no séc. XXV haverá bovinos, pois são um dos grandes responsáveis pelo efeito estufa do planeta!

Obrigada pela sua colaboração.

Entrevista realizada por Filipe Correia    N.º 4     6.ºC


ENTREVISTA

A Radioterapia é o  meu sonho!...


            Raquel Almeida, uma estudante de 21 anos, escolhe o curso de Radioterapia para continuar a sua vida. Frequenta o 4º ano e, neste momento, está a estagiar em Espanha, onde apenas conhece uma menina que também é do seu curso.

1- Desde pequena que sonhava ser radioterapeuta ?

Não. Não é um sonho desde criança, porque em criança todos queremos ter 1001 profissões, entre as quais ser cabeleireira, professora, médica,...

2- Como lhe surgiu a ideia de escolher o curso de radioterapia?

O interesse pelo curso surgiu quando, infelizmente, apareceu um caso na nossa família com diagnóstico de cancro com prognóstico desfavorável. Isto levou-me a que eu pesquisasse, nomeadamente na internet, sobre o assunto, levando a que despertasse, em mim, um interesse até à altura desconhecido.

3- Gosta do seu curso ?

 Sim, gosto bastante do meu curso, porque faz-me lidar com pessoas, faz-me sentir feliz ao tentar ajudar os outros.

4- Recomenda o seu curso a outras pessoas ?

Sim, mas recomendo apenas às pessoas que se sentem capazes de lidar psicologicamente com o facto de haver pessoas com doenças graves e, por vezes, sem cura. No entanto, considero o meu curso bastante enriquecedor.

5- Qual é a sensação de estar a estagiar em Espanha, onde só conhece uma única pessoa ?

É uma sensação agridoce visto que, por um lado, estou num sítio muito bonito e bastante diferente do meu país, permitindo conhecer novas culturas, praticar a língua espanhola mas, por outro lado, também se torna bastante difícil estar longe dos ente queridos e do ambiente familiar.

6- Qual o hospital no qual se encontra a estagiar? Como se sente nele inserida ?

O hospital em que me encontro inserida chama-se : « Hospital del Meixueiro ». Um hospital bastante acolhedor, no qual me sinto muito bem, com pessoas muito simpáticas e todas elas me acolheram com muito carinho, o que torna este estágio muito mais fácil a nível emocional.

Obrigada pela colaboração.

Entrevista realizada por Eva Almeida   N.º 13    6.º A


TEMA LIVRE


Desilusão

Desilusão. Palavra escura, triste. Que pesa na memória e no coração, que traz a dor e quebra a ilusão.
Desilusão. Pequena onda num mar de esperança. Sombra negra que apaga a luz, que mais tarde se alcança.
Desilusão. Um demónio que prende a alma, que me retira do sonho infinito. Um sopro que me engole, e abre-me os olhos para o mundo. Uma sensação de cair no vazio do firmamento.
E, então, nesse buraco escuro e sem fundo, alguma coisa me salva e chama- me de novo para a vida.
Eu olho em frente, e penso no futuro e no caminho que ainda tenho para percorrer. O mundo não acaba aqui. Volto a afogar-me no mar de esperança, e a onda de desilusão enfraquece, acabando por se refugiar apenas na minha memória.
A desilusão é muito forte, mas a esperança dura para sempre.


Margarida Almeida  N.º 14   6.º B

TEMA LIVRE

O encontro especial!

            Numa bela tarde de outono, uma menina chamada Maria foi dar um passeio por um parque, perto de sua casa, onde tudo estava coberto de folhas. Umas castanhas, umas mais amarelas, avermelhadas,... A menina era linda! Tinha cabelos loiros, olhos verdes, era baixinha, simpática e alegre. Ela estava a usar um longo vestido azul-esverdeado com umas botas cor-de-rosa.
            Maria estava farta de estar sozinha, pois estava de férias e não tinha irmãs nem irmãos. Estava ela sentada num banco, quando ouviu um barulho. Parecia alguém a chorar! Seguiu o barulho e foi dar com uma menina a chorar. A menina era morena de olhos e cabelos castanhos, era bastante magra,... Maria perguntou-lhe a razão por ela estar a chorar, mas ela não respondeu. Depois de tanto insistir, a menina chamada Filipa, lá lhe disse. O seu pai estava no estrangeiro e a mãe, naquele dia, tinha tido um acidente, e como a pancada tinha sido tão forte, falecera. Maria não sabia o que fazer! Despiu o seu casaco e deu-lho, pois via-se que ela estava cheia de frio. O seu pai ainda não sabia de tão má notícia.
            Maria achou melhor levá-la para sua casa e, depois, com a sua mãe tratariam do assunto. Ao chegar a casa, ligaram para o seu pai, que ficou em estado de choque. Ele veio imediatamente para Portugal e apoiou a sua filha Filipa o mais que pôde.
 Maria e Filipa ficaram grandes amigas para sempre!

Eva Almeida    6.ºA


ENTREVISTA


À conversa com Lurdes Fernandes…

A ASSOL (Associação de Solidariedade Social de Lafões), fundada em 22 de Março de 1987, tem como objetivo contribuir para a promoção dos deficientes dos concelhos de Oliveira de Frades, Vouzela e São Pedro do Sul. Lurdes Fernandes trabalha na instituição, desde 1992, como assistente social e dá aqui o seu testemunho.

Que funções desempenha na ASSOL?
Eu sou assistente social e, para além das funções inerentes a esse trabalho, faço também a coordenação deste Centro de São Pedro do Sul (gerir o dia a dia, os horários das pessoas que apoiamos, das colaboradoras e tudo o que faz funcionar este centro).

Considera importante apoiar pessoas com deficiência?
Se a nossa sociedade estivesse preparada para incluir todos, não havia necessidade de fazermos este trabalho! Não estando a sociedade preparada, é muito importante haver alguém, como a ASSOL, que apoie estas pessoas, que nascem com deficiência, que nascem com algumas limitações que os impossibilitam de entrar na escola ou de fazer outras coisas…portanto, acho que sim, que é muito importante.

Apoiam apenas adultos ou também crianças e jovens?
No Centro de São Pedro do Sul, apoiamos apenas adultos a partir dos 18 anos, no entanto temos projetos ligados ao Ministério da Educação e  Segurança Social, que possibilitam apoiar crianças e jovens. Temos o projecto CRI (Centro de Recursos para a Inclusão), que permite que psicólogos, terapeutas da fala e técnicos de reabilitação psicomotora possam apoiar crianças nas escolas e nos jardins de infância. Estes técnicos deslocam-se às escolas (por indicação dos médicos de família ou professores). Estas parcerias são muito positivas, tanto para as escolas como para a ASSOL e, principalmente para as crianças

Como se sente ao ajudar estas pessoas?
Sinto muita coisa boa!... E sabes porquê? Porque são pessoas que nos dão muito, em termos de afetos e de relação!… O pouco que nós fazemos, para eles é muito… e eles compensam. Nós somos muito exigentes com a sociedade, com os pais, com tudo… mas eles não …. O pouco que nós lhes damos, eles dão em dobro e por isso sinto-me muito bem. Eles dão muita energia! É muito bom trabalhar e ver as suas conquistas, realizar os seus sonhos...é muito bom!

Quando era mais jovem já participava em projetos solidários?
Eu quando escolhi esta profissão, acho que já tinha uma certa apetência ou vocação para estas causas. Há uns tempos atrás, não havia tantas oportunidades como há hoje! Na minha terra, o que nós conhecíamos era mais o grupo coral, a catequese …. Hoje, também faço parte da direção do Centro Social de Cambra.

Tem alguns projetos para 2016?
Sim, temos a renovação da certificação que é válida por 3 anos. Nós somos certificados pela excelência e o nosso objectivo é renovar esta certificação em Abril de 2016. Também pretendemos conseguir apoios residenciais para as pessoas sem família, junto da Segurança Social, com a aprovação de “famílias de acolhimento”.

As crianças com deficiência, muitas vezes são descriminadas. Como se pode ultrapassar este problema?
Essas ideias eu gostava que partissem dos mais pequenos! Os jovens muitas vezes são muito malandros para as pessoas com deficiência! Às vezes ouço algumas expressões de discriminação, principalmente junto às escolas. Portanto, penso que o problema passa pela educação das crianças nas escolas. Se de facto vocês forem educados a lidar com a diferença, é mais fácil aceitar estas pessoas, e perceberem que quem está ao vosso lado é uma pessoa que também tem sentimentos e vontades. Essa tem sido a luta da ASSOL - a inclusão nas escolas. Portanto, a aceitação da pessoa com deficiência passa pela educação, ensino e formação.

Muito obrigado pela sua disponibilidade!!!

Entrevista realizada por Gonçalo Almeida    N.º 8   6.º B

  

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Roteiro

PINHO

  Pinho é uma pequena aldeia que pertence à cidade de São Pedro do Sul e ao distrito de Viseu. Encontra-se no norte/centro do país. É uma pequena aldeia mas tem algumas coisas bastante interessantes para visitar.

     Algumas das razões para visitar Pinho: 

- Usufruir das nossas lindas paisagens ;

- Apreciar a grande e belíssima  igreja na aldeia ;

- Ir a um rio , lá perto , onde existe um pequeno parque para as crianças brincarem e darem uns bons mergulhos nas águas límpidas ;

- Comunicar com a Natureza , fazendo longas caminhadas , por entre a imensidão de árvores e florestas ; 

- Conhecer e  apreciar um bom prato típico , como por exemplo , o Cozido à Portuguesa , num dos restaurantes  da aldeia ou da cidade mais próxima; 

- Fazer um belo passeio pelas nossas Termas de São Pedro do Sul onde se podem praticar diversas atividades .

Eva Almeida , nº 13 , 6º A


Roteiro

   Mesmo no coração de Carvalhais, a Igreja Matriz e os espaços que a rodeiam constituem uma bela paisagem monumental. As pessoas poderão assistir à missa de domingo (ou no sábado ao fim da tarde), uma vez por mês acompanhada por uma pequena procissão pelo adro. Mesmo ao lado, encontramos um museu tradicional onde estão expostas várias peças de arte sacra e objetos antigos de várias espécies.
   Também poderá desfrutar de uma bela refeição, nesse mesmo sítio, onde está localizado o restaurante S. Tiago que pertence ao Centro de Promoção Social de Carvalhais, destinado a dar emprego às pessoas da terra.
   Desviando-se mais para Sá, a aldeia mais populosa da freguesia, poderá encontrar a Capela da Nossa Senhora das Chãs (que dá nome a uma das ruas locais), onde se realiza a festa em sua honra, no dia 15 de agosto. Nesse dia, a seguir à missa, sai uma procissão que percorre uma das ruas de Sá, virando no cruzamento da Senhora dos Caminhos de volta à capela. Não muito longe, situa-se a Associação Desportiva e Cultural de Sá, que organiza eventos, festas e atividades culturais e desportivas.
   Em Carvalhais, há muito para conhecer mas, o local mais conhecido a nível internacional é o Bioparque do Pisão, um local turístico que recebe visitantes de todo o mundo durante o verão. Aqui, as pessoas podem usufruir de várias atividades de lazer como desportos radicais, percursos de bicicleta, trilhos, piqueniques e dar um mergulho na famosa piscina de cinco estrelas com esplanada, escorrega, balneários e muitas condições.
   Carvalhais é um paraíso natural muito procurado pelos turistas e que tem tesouros muito variados para dar a quem visita.


Margarida Almeida, n.º 14, 6ºB

sábado, 10 de outubro de 2015

Objetivos...

Lutando pelo futuro

Olá, eu sou a Margarida. Tenho onze anos e sou apenas uma pequena ervinha neste enorme  prado verde. Gosto muito de ser quem sou, mas estou ansiosa para crescer e transformar-me  numa bela e madura flor.
Estou aqui nesta escola chamada Vida, porque quero ser alguém e ocupar o meu lugar no  mundo.
Para alcançar os meus objetivos, vou-me empenhar no que tenho a fazer sem permitir que a  preguiça ou o desânimo me invadam. O percurso será longo e doloroso, terá momentos bons e  outros talvez desagradáveis, mas com eles aprenderei a encarar todas as situações da minha  vida com sensatez. Depois de tanto tempo de luta e esforço, conseguirei realizar o que sempre    desejei e irei perceber quanto o trabalho valeu a pena. Vivo com a ambição de entrar na  Universidade e licenciar-me em dermatologia. Depois, constituirei a minha família ao lado de  quem me fizer feliz. Este é o futuro que idealizei para mim e lutarei por ele com todas as      minhas forças.
                                              Margarida Almeida   N.º 14   6.ºB

MÃE

Porque és assim
 
Gosto de ti.
Porque és especial,
porque és a minha vida,
porque és a luz que brilha em mim,
porque és o motivo da minha alegria,
porque representas o meu ser.

És a pessoa que guardo no meu coração,
que me conduz ao destino,
que me acorda para a fantasia.
O teu perfume é o ar que respiro
e o teu carinho a cama onde me deito.
Apenas tu tens as chaves do meu pensamento,
mas também as asas da minha imaginação.
Pintas o meu mundo de amor,
que, sem dúvida, é a tua cor.
Ergues a minha casa,
quando a tristeza a derruba.

Gosto de ti.
Porque és assim,
porque és a minha mãe.


                                              Margarida Almeida   6.º B

domingo, 27 de setembro de 2015

"(...) qualquer pessoa tem sempre uma boa história para contar,
e faz parte da condição humana
dividir um pouco de sua experiência com os outros".
Paulo Coelho



Um novo ano letivo está a começar...

Que o gosto/ paixão pela escrita perdure em todos nós...

E aqui, neste espaço, vamos partilhar as nossas experiências enquanto escritores... 

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Dia Mundial da criança...

Eu, criança, rainha do Mundo…


Se eu fosse rainha do Mundo...
As árvores davam doces, gomas, rebuçados, ou chocolates...
O mar era de sumo e a terra de chocolate.
A areia da praia era de açúcar .
Se eu fosse rainha do Mundo...
Os carros eram transformados em naves e aviões
onde pudéssemos viajar para o mundo da fantasia.
Se eu fosse rainha do Mundo…
quando chovesse as nuvens deitavam guloseimas
 e o céu era colorido.
Se eu fosse rainha do Mundo...
Não existia mágoa nem dor,
Não existia a tristeza nem a complicação.
Se eu fosse rainha do Mundo…
Construía um mundo de brincadeira e de diversão,
Sem guerras, sem pobreza, sem racismo.
Queria que as crianças fossem felizes
E que o Mundo ficasse repleto de brinquedos.
Se eu fosse rainha do Mundo…
Toda a gente teria liberdade de expressão
E os direitos das crianças seriam respeitados.
Nas escolas os alunos teriam liberdade
para  brincar quando lhes apetecesse.
Por entre os livros habitavam letras falantes,
que ensinavam os meninos pequeninos
a ler e a escrever.
Se eu fosse rainha do Mundo…
O céu seria todos os dias cor-de-rosa
e as nuvens de algodão doce.
Se eu fosse rainha do Mundo…
A tecnologia excessiva era proibida
Todas as crianças brincavam ao ar livre
E não havia poluição.
Se eu fosse rainha do mundo…
A Terra seria um paraíso!...

Alunos do 5.º A;B e C






domingo, 17 de maio de 2015

Momento cinzento


Quando alguém de quem gostas te dececiona, o teu mundo se destrói, a tua casa cai, a tua mente explode e o teu coração parte.
Se uma bela e feliz amizade acaba, perdes tudo o que tens, incluindo a razão de viver. Apetece-te desaparecer por segundos, ter um buraco qualquer onde possas cair e nunca mais voltar ao mundo.
A sensação de saudade, sofrimento, tristeza e dor escurece a alma. Uma boca contorcida para baixo é um sinal de preocupação, de desânimo. Um sentimento de raiva, inveja ou desespero é uma ruidosa tempestade sobre ti. Uma mentira, um insulto, uma palavra antipática é um punhal no coração, que te faz gritar e perder a razão.
Um silêncio prolongado, um pensamento inseguro, um gesto nervoso é uma sombra que nos persegue continuamente, medonha e desconfortável.
A frieza nas palavras e o ódio nos pensamentos fazem-nos calar, intimidar.
A perda de alguém de quem gostamos deixa-nos sem forças para continuar. Gritamos, choramos, e, isolados, sofremos, sofremos… Perdemos a vontade de viver, esquecemo-nos de sorrir. As velhas memórias felizes são agora trágicas, e enfrentar a realidade torna-se um verdadeiro problema sem solução.
A cada dia que passa, sofremos mais um golpe, mais uma ferida, mais uma doença sem cura que só o tempo pode sarar. E vamos esperando, esperando… e vamos vivendo, vivendo…
 A mágoa é muito forte, mas a esperança nunca acaba. Do nada, a força surge, o amor desperta e a vida ganha cor. Voltamos a sonhar, a sorrir e a amar. Colocamos os pés no chão, e continua a incessante busca da felicidade!

Margarida Almeida, 5ºB


Escola...

 «A minha escola»

A minha escola é:

Magnífica, mágica, encantadora,
Incrível, espetacular, divertida,
Na minha escola faço tudo,
Hoje vou escrever, contar e ler,
A escola é para aprender.

Ela tem tudo o que quero.
Sem ela não me divertia assim tanto
Com ela não me sinto só
Orquídeas, rosas, arbustos nela posso observar
Leonor, Cátia, Inês são amigas com quem posso conversar
Adoro a minha escola!


Matilde   5.º C
Amizade


   Amizade é uma palavra tão bonita, que não deveria ser dita só por dizer. É fácil dizer:
   - “Sou teu amigo!”
   Mas será que és…talvez sim, talvez não.
   Os amigos são amigos em todas as situações da nossa vida, quando estamos alegres e a vida fica leve e fresca ou quando estamos tristes e a vida pesa e fica escura.
   A verdadeira amizade ri, brinca, trabalha e chora connosco, já a falsa amizade também ri e brinca, mas quando toca a trabalhar ou a chorar, foge e finge que não é nada com ela.
   A verdadeira amizade não exige nada dos amigos, apenas a sua companhia.
   No mundo em que vivemos cada vez se vê menos a verdadeira amizade, mas mesmo assim, todos continuamos à procura dela.




Maria João Rodrigues Marques                       Nº 15  5ºB

Percurso...

O percurso de casa até à escola


    Ao sair de casa, começo por ver o sol que já acordou de um sono profundo, uma barafunda nos carros no mini parque de estacionamento, os cães na rotunda deitados sobre a relva verdejante, algumas pessoas apressadas e poucos homens a trabalhar com máquinas na construção de uma estrada. Cheiro o intenso aroma das flores e a brisa fresca da manhã. Ouço as pessoas a falar, os passarinhos a cantar, o barulho das máquinas na construção e os carros a passar.
    Durante o caminho observo várias pessoas a caminhar, a comprar pão, a ver montras, etc, ... um jardim incrível com relva verdejante, plantas e flores, prédios altos e largos e passarinhos a esvoaçar. Sinto o aroma das flores e o meu perfume exagerado. Escuto as pessoas a falar, sinto a brisa fresca da manhã a anunciar um maravilhoso começo do dia, o vento a esvoaçar e delicio-me a escutar a fantástica música da rádio no carro. 
    Ao chegar à escola, noto pessoas sentadas nas paragens de autocarros e crianças e jovens a entrar para a sua escola. Ouço-as a falar, sinto o barulho dos carros e , no fim de tudo,  observo o doce "Adeus" da minha mãe.  

Mafalda Matos    5.º B


Sensações...

O que vejo, ouço e cheiro?

            Ao sair de casa, vejo o meu grande autocarro. Entro nele, e logo encontro o seu condutor e alguns dos meus amigos, ainda ensonados. Não há assim muito barulho, mas há o cheiro dos variados perfumes que eles usam. São perfumes cheirosos e que são agradáveis de cheirar.
            Durante o caminho, vejo carros atrapalhados no trânsito; flores a despertar e a livrarem-se do orvalho que caiu durante a noite, alguns pássaros coloridos e fofinhos, nos seus ninhos, à espera que passe todo aquele frio.
            Contudo, ouço, embora com frio, os pássaros a prepararem um som melodioso. No ar, paira o cheiro dos perfumes da Natureza: um cheiro muito agradável, com a mistura de todos os seus aromas, e ainda um cheiro parecido ao do petróleo, que embora, muita gente goste desse cheiro, eu não o aprecio muito. Acho que é um cheiro irritante e desagradável.
             Ao chegar à escola, vejo pessoas agitadas, felizes… e também vejo as minhas amigas prontas para me receberem. Ouço o vento calmo que parece estar a embalar as copas das árvores e que também sinto a bater-me na cara… Cheiro os variados perfumes das pessoas que estão à minha volta e, cada vez mais, consigo cheirar o agradabilíssimo perfume da Natureza!
             E assim é o que vejo, ouço e cheiro no meu percurso até chegar à porta da minha sala de aula!

Beatriz Santos, nº2

5ºB

terça-feira, 3 de março de 2015

POESIA

A Serra no olhar

Quando a serra prende o meu olhar,
a minha vida recomeça.
O tempo parece parar
e nada mais me interessa.

A minha alma rebenta de emoção
e, dentro de mim, oiço uma canção.
São fios de água a deslizar.
São pássaros a trinar.
Tudo encaixa na perfeição.

Numa mistura de verde e lilás,
com formas sempre em mudança,
caminhos de pedras e esperança
como nenhum artista faz.

O vento cortante raspa-me a cara,
traz-me a felicidade ao coração.
As nuvens brancas são como sonhos
que cabem na minha mão.
E até posso voar,
num voo calmo e profundo.
Leve como um sopro
capaz de engolir o mundo.

Eu podia ir até lá.
Lá onde o silêncio me acalma,
onde a brisa me embala.
Lá onde lavo a minha alma.
E em cada romper do dia,
abro a janela fechada.
Sinto uma estranha alegria
pois ela estará lá, a minha Serra da Arada!


Margarida Almeida   5.ºB