É só um
sonho?
Estava eu e
a minha amiga Mariana, no meu quarto, quando a minha mãe nos chamou para
lancharmos.
No fim do lanche, fomos falar para a
varanda.
Mariana: -Há
tanto tempo que já não vejo nevar!...
Eu: -Pois é, mas
este Natal ainda pode nevar…
Estávamos
fartas de estar em casa, então fomos dar uma volta de bicicleta. Tomámos um
atalho.
Mariana: -Ó
Teresa, para onde é que estamos a ir?
Eu: -Não sei,
espera, já vamos descobrir!...
Encontrámos uma casa grande de
madeira. De repente, ouvimos um homem a gritar; saiu de lá uma máquina redonda,
com vários botões, pela janela.
Mariana: -É
melhor saírmos daqui!
Eu: -Não, tem
calma! Espera só um bocado, só vou ali buscar aquela máquina!
Mariana: -Não,
pode ser perigoso!
Eu: Oh!...
Peguei na máquina e fui embora.
Cheguei a casa e fui a correr para o
meu quarto. Fechei a porta, cliquei num botão da máquina e entrou uma
tempestade. Eu não sabia como parar aquilo. Carreguei noutro botão e começou a
nevar.
Eu estava radiante! Nem pensei duas
vezes, telefonei à Mariana e ela veio ter logo comigo.
Liguei a televisão. Estava a falar um
meteorologista, conhecido como Robinson, o Meteorologista Louco!
Televisão:
-Olá, boa tarde! Ocorreu um imprevisto. Parece que os voos de França para cá
foram cancelados.
Eu: -Oh! Não!
O pai já não pode vir para o Natal!
Estava muito triste, pois o meu pai
estava em França e era para vir no Natal.
A Mariana chegou e fomos para a sala.
Entretanto, bateram à porta. Era o Pai Natal!
Ele tinha barbas enormes e brancas,
um nariaz grande e encarnado e devia medir dois metros. Mas não vinha sozinho,
trazia dois homens muito altos e magros, deviam ser os seus duendes.
Pai Natal: -Ai!
Ai! Foram vocês que roubaram a minha invenção, a Máquina do Tempo!...
Eu: -
Eeeeeeuuuuuu… N..ã…o…!
Pai Natal: -Hmm…
Rapazes, vão ao quarto dela que eu fico aqui!
Os duendes foram ao meu quarto e
encontraram a máquina.
De repente, num abrir e de fechar de
olhos, o Pai Natal e os duendes desapareceram.
Mas aconteceu uma coisa: eu comecei a
ver o meu pinheiro de Natal a mexer-se e a cantar.
Vi uma luz amarela. Foi então que
percebi: era um sonho!
Ainda hoje parece que foi tudo
realidade!
Hmm… Que estranho!
Ana Teresa, 6ºE. Nº1
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