quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

POESIA É…



POESIA É…

Um mar

Onde as ondas

Fogem do meu pensar

POESIA É…

O perfume das flores

A anunciar a primavera.

POESIA É…

Um campo de rosas

A anunciar

A sua liberdade

POESIA É…

Uma borboleta a voar

E que foge

Quando a querem apanhar

POESIA É…

O encanto das crianças

A brincar no jardim

Sorrindo para mim

POESIA É…

Um mar de areia

Um furacão no meu coração

Uma criança com um balão

POESIA É…

O que me faz andar

O que me faz ser feliz

O que me faz vibrar

POESIA É…

Um pássaro a cantar

Um peixe a nadar

Uma pena a flutuar

POESIA É…

Uma gaveta

Onde se guardam

Sentimentos e emoções

POESIA É…

Viajar na imaginação

Pôr a nossa mente a trabalhar

Com o bater do nosso coração

POESIA É…

Um pássaro a chilrear

Sentir que estou a sonhar

Ao ver as estrelas a brilhar

POESIA É…

Um barco à deriva

Nas ondas do mar

Com gaivotas a sobrevoar

POESIA É…

Um arco-íris

A nascer no meu jardim

Rodeado de flores coloridas

POESIA É…

Uma folha a cair

Uma árvore a sorrir

E a chuva a surgir

POESIA É…

Uma onda de letras

Uma nuvem de acentos

Um raio de luz

POESIA É…

Voar como uma andorinha

Pensar que estou nas nuvens

Sem parar de sonhar

POESIA É…

O inverno a chegar

As flores a esvoaçar

E eu a sonhar

POESIA É …

Uma linda canção

Uma estrela a brilhar

POESIA É…

Viver com alegria

Voar nas asas da fantasia.



                                                                  6.º A, B e F

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


  Carta ao meu Herói

        São Pedro do Sul, 9 de janeiro



    Meu grande amigo Homem Aranha



        
          Ainda me lembro do dia em que vi a tua teia gigante à saída de minha casa. Não sei o que aconteceu mas, a teia, passados poucos segundos, desapareceu. Como se tu a tivesses levado para só eu a poder ver. Quando cheguei à escola, pareceu-me ter ouvido as tuas teias a serem lançadas, mas não consegui vê-las em parte nenhuma. No intervalo, vi uma sombra igual à tua a lançar uma teia para fora da escola. Na aula de Inglês, pareceu-me ouvir passos vindos da parede. Pedi a todos que se calassem, mas, quando já só as moscas faziam barulho, não te conseguia ouvir. Quando fui almoçar a casa, pareceu-me que alguma coisa ia em cima do carro. Quando cheguei a casa, muito rapidamente levantei-me e olhei para cima do carro, mas não vi nada.

         Se receberes esta carta, responde-me a dizer se tu existes mesmo ou é apenas fruto da minha imaginação.

                                                                           Um grande abraço

                                                                                    José Pedro  (6.º F) 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Uma aventura de Natal

Há alguns anos, no dia 23 de dezembro.

Sentada no sofá, pensei em escrever uma carta ao Pai Natal:

São Pedro do Sul, 23/12/2006

Querido Pai-Natal:

Neste Natal, gostaria muito de o ajudar a entregar os presentes aos meninos portugueses.

Beijinhos

Joana

P.S. - Se me conceder este pedido, dar-lhe-ei muitas bolachinhas e leite.

Eu queria tanto que o Pai-Natal me deixasse ir com ele. Era a melhor prenda de Natal que poderia receber!

Na noite de 24 de dezembro, passados alguns minutos de adormecer, aconchegadinha na minha cama, alguém me acordou… Era o Pai-Natal!

“Estarei eu a sonhar?” – pensei.

Não, não estava a sonhar era mesmo ele. Levantei-me, vesti o meu robe e fui com o Pai-Natal.

Descemos até à sala, onde estava a árvore de Natal. De repente, ele tirou do bolso uma bola dourada, que parecia ouro, carregou num botão e, como por magia, fomos ter ao seu trenó que estava no telhado da casa.

Foi, então que parti em sua companhia, dando, assim, início, ao meu sonho…

A ordem das casas era o nome das localidades por ordem alfabética.

Começámos pelo Algarve. Parávamos em cima dos telhados das casas. Dávamos as mãos e com a tal bola parávamos o tempo e entrávamos nas casas. Comíamos bolachas e bebíamos leite, púnhamos chocolates nas meias que estavam nas lareiras, e presentes nas árvores de Natal.

Quando acabámos o Algarve, o Pai Natal esclareceu-me:

– Bem, como já acabámos o Algarve, agora, passamos à Amadora.

Mas eu olhei para baixo, e reparei numa casa muito pobre, sem luz, na qual não tínhamos parado. Então, questionei:

– Pai-Natal! Então e aquela casa? Não vamos? Porquê? Apenas porque são mais pobres? Não é justo! Se calhar é uma família que não recebe presentes há muitos anos…

– Pelo menos há três, nos anteriores era outro Pai Natal, mas reformou-se… Já não cabia no trenó… nem na chaminé! E não sei se dava presentes a esta família?!

– Há três anos?! E acha isso bem? As famílias ricas e com possibilidades recebem presentes e as pobres, que nem da família recebem, também não recebem do Pai-Natal. Acha isso bem?

– Não me escreveram carta nenhuma, logo não estão na minha lista. Não tenho culpa.

– Pai Natal, para no telhado da casa, se fazes favor – pedi eu.

– Tens razão, Joana. Vamos já lá parar!

E assim foi.

Parámos, entrámos em casa e eu perguntei:

– Pai Natal, lembraste quando numa casa eu te pedi para guardares as minhas bolachas e o meu leite?

– Sim, lembro. Está aqui. Eu não te comi nada!

– Dá-me, então, se fazes favor. Vou deixá-los nesta casa. Só mais uma coisa, tens aí alguma prenda para mim?

– Claro, Joana! Estás na lista dos meninos bons e recebi uma carta da tua irmã a pedir presentes para ti. E regras são regras!

– Boa! Eu não me importo de não ter presentes. Deixa-os nesta casa!

O Pai Natal fez-me a vontade!

Continuámos o nosso caminho e a nossa tarefa.

Quando terminámos, o Pai Natal levou-me a casa. Tal como o prometido dei-lhe bolachas e leite e fui dormir.

Na manhã seguinte, quando acordei, a árvore de Natal tinha imensos presentes e, como todos os anos, eu e a minha família fomos abri-los.

Eu recebi uma prenda (mesmo não estando previsto) e o embrulho tinha um bilhete que dizia:



Joana

Tu és uma menina muito bondosa e demonstraste-o ontem à noite. Agora estás no topo da lista e, se assim continuares, quando eu já não couber no trenó nomeio-te Mãe Natal.

Se isso acontecer, no ano em que for a tua vez, mandar-te-ei a lista de regras que estou a tratar de alterar, pois deste-me uma grande lição de vida, uma verdadeira mensagem de Natal!

Pai Natal



E assim foi.

Seis anos mais tarde, recebi um e-mail com as regras do cargo e o guia de manutenção do trenó que, agora, são computorizados acompanhando, assim, o progresso tecnológico de todo o Mundo.

Esta foi a minha aventura que vai continuar dia vinte e três de dezembro, quando eu tiver que montar o trenó. Mas, desta vez, sozinha!

Só para saberem, o Pai-Natal não deixou de trabalhar. Hoje é um famoso advogado que luta pela defesa dos direitos laborais dos duendes.



Joana
                                     1.º lugar no concurso «Palavras de Natal» 2011 (2.º ciclo)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

ORAÇÃO



Menino Jesus,

Neste Natal, desejo que a paz e a harmonia

Encontre moradia em todos os corações



Que a esperança seja constante

Em cada ser que habita este planeta



Que o amor e a amizade prevaleçam

Acima de todas as coisas



Que as tristezas sejam banidas

E deem lugar ao carinho



Que a dor do amor

Encontre remédio em outro amor



Que a dor física abrande

E tu sejas a Força e a Fé



Que a solidão seja extinta

E substituída pela união



Que a humildade e o respeito

Presidam no coração de todos



Desejo, meu bom Jesus,

Que este pedido

Atinja todos,

Em todos os dias das nossas vidas.





                                                                     Daniela Margarida Pereira   9.º A

                                               1.º lugar no concurso «Palavras de Natal»2011 (3.º ciclo)
PRESENTE DE NATAL



Neste dia de Natal

Um bom presente para dar

Eram hinos de alegria

E mais as ondas do mar.



Neste dia de Natal

Um bom presente para dar

Eram as estrelas do céu

E mais o sol a raiar.



Neste dia de Natal

Nada disto te posso dar

A não ser o meu coração

Que vive para te amar.



                       Vasco Pereira    8.º A



    2.º lugar no concurso «Palavras de Natal» 2011 (3.º ciclo)
REFLEXÃO DE NATAL



Cada vez que paro e penso

Na miséria e no mal…

Só queria que fossem

Todos os dias Natal!



No Natal nasceu Jesus,

Encheu o mundo de alegria…

Ao seu lado o pai José

E do outro a mãe Maria.



Se o Natal é p’rás crianças…

Não é possível que se entenda

Que uma criança cresça

Sem receber uma prenda!



As crianças não existem

Somente no Natal,

Mas para elas esta quadra

É realmente especial!



Família e união

É, no entanto, o essencial

Por isso, a todos desejo

Um santo e feliz Natal!



Vítor Oliveira   9.º A

3.º lugar no concurso« Palavras de Natal» (3.º ciclo)
Natal em família!



         Era uma vez uma família muito ocupada, que nunca tinha tempo para os filhos. O João, o mais novo, tinha oito anos e era muito bem-educado. Tinha cabelos loiros e olhos verdes, tirava sempre boas notas e passava as horas livres a estudar; o Gabriel, o mais velho, era mal comportado, principalmente na escola, tirava sempre más notas, tinha cabelos castanhos e olhos verdes e, nas horas livres, infelizmente, nem sempre andava por bons caminhos…

         Os pais passavam o dia a trabalhar. A D. Carla, a mãe, trabalhava num hospital, era enfermeira, e o senhor José, o pai, trabalhava num stande de carros.

         Faltava uma semana para o Natal, infelizmente os dois irmãos não sabiam o que era o Natal em família, pois os pais, geralmente, passavam a noite a trabalhar. O João e o Gabriel tinham de passar a consoada em casa dos avós, mas eles não davam muita importância à tradição desta época.

         Certa noite, os dois irmãos estavam a ter uma conversa e a mãe, que ia a passar para lhes dar um beijinho, ficou à escuta na porta.

         _ Gostava tanto de ter um Natal com os nossos pais, fazer a árvore de Natal, o presépio,… - disse o João, com uma lágrima a escorrer-lhe no seu rosto redondinho.

         _ Acredita que eu também -afirmou o Gabriel.

         A mãe encostou a porta devagarinho e foi ter com o marido à sala de estar. Tiveram uma conversa:

         _ Olha, acabei de ouvir uma conversa entre os nossos filhos -afirmou a D. Carla.

         _ O quê? Andavam outra vez a discutir, como sempre?- indagou o senhor José.

         _ Não, uma conversa entre amigos, sem discussões!

         _ O que foi?

         _ Este ano devíamos fazer um Natal diferente de todos os outros, o Natal que os nossos filhos desejam.- disse ela, com a lágrima no olho, por nunca ter dado a atenção devida aos filhos na época natalícia.

         _ Que tipo de Natal?- perguntou o marido.

         Passar o Natal com os nossos filhos, fazer o presépio, a árvore de Natal, como manda a tradição.

         _ Sim, eu também tenho andado a pensar nisso, mas nunca comentei com ninguém…

         _ Tive uma ideia. Amanhã, antes de eles chegarem a casa, podíamos fazer a árvore de natal e o presépio.- disse a mulher com um grande sorriso nas faces.

         _ Combinado!- disse o marido, com o mesmo sorriso.

         Quando chegaram a casa, no dia seguinte, os dois irmãos ficaram radiantes. Porque seria? Porque viram a casa toda enfeitada com luzinhas, uma árvore de natal e um presépio magnífico.

         _ Olá, meus queridos, este ano vai ser tudo muito diferente, vamos passar o Natal juntos!- disse a mãe, muito contente, a dar um abraço aos seus filhos.

         _ Obrigado, mãe e pai, é o dia mais feliz da nossa vida!- disseram Gabriel e João, ao mesmo tempo.

         Naquele ano, os dois irmãos ficaram a saber o que era um verdadeiro Natal em família e o Gabriel, daí em diante, passou a ter um comportamento diferente, o que nos leva a pensar que, por vezes, a azáfama do dia-a-dia, faz com que nem sempre tenhamos tempo para aqueles que mais amamos,   acabando por «magoá-los» sem querer.



                                                                      Ana Sofia Figueiral    6.º A


                                  2.º lugar no concurso «Palavras de Natal» 2011
Uma carta para ti



Quinta-feira, 15 de Dezembro de 2011



Querido Pai Natal,

            Olá! Eu chamo-me Sara e sou uma menina cheia de curiosidades… Nesta altura do ano, aparecem-me sempre alguns pontos de interrogação e foi isso que me levou a escrever-te esta carta.

            Por exemplo, ainda hoje me perguntei como é que tu nunca te queixas quando vais às casas distribuir as prendas, pois as lareiras costumam estar sempre acesas. E também, porque é que todas as crianças não pensam como eu e me dizem que o Pai Natal não existe? E como é que consegues comprar tantos presentes para todas as crianças?

            Aguardo ansiosamente pelas tuas respostas…



                                                                       Um beijinho,

                                                                       Sara.

Sexta-feira, 16 de Dezembro de 2011

            Querida Sara,

            Olá!

            Como vês, aqui o correio chega muito rápido e é fácil de ler com a ajuda dos meus duendes.

            Já vi que és uma menina muito bem comportada e que me puseste algumas questões. Aqui vão as respostas:

            Eu só vou até à tua casa quando a lareira está apagada, aliás, vou contar-te um segredo, é que eu não entro pela chaminé, os teus pais é que me abrem a janela e é por lá que eu entro. Essa pergunta sobre as crianças, só tem uma resposta para mim: não têm qualquer imaginação, mas não desanimes ao ouvir isso! E perguntas tu: como é que eu consigo comprar todos os presentes? Eu não os compro, eu faço-os de acordo com o que as crianças me pedem.

            Acho que já te respondi a tudo.

            Tem um Bom Natal



                                               Um beijinho,

                                               Pai Natal.

Ana Sofia Martins   6.º D



3.º lugar no concurso «Palavras de Natal» 2011