domingo, 26 de maio de 2013


Viagem à Jamaica |||


         E tudo começou com uma simples brincadeira….

         Assim que voltou para o hotel, resolveu telefonar aos pais para eles o ajudarem a decidir o que havia de fazer. Eles não ficaram muito contentes, pois não esperavam que o filho saísse de casa tão cedo e sonhavam que ele fosse para a universidade tirar um curso. É certo que o que Ambrosino queria ser não era muito longe do que queria fazer agora (o seu sonho antigo era ser professor de Educação Física). Mas, aceitaram e apoiaram a sua decisão até porque na Jamaica tinha o tio para o acompanhar.

         Também tinha que ter uma conversa com o seu melhor amigo. Por isso, foi ter com Yesquiel à piscina da mansão.

         - Yesquiel, estive a falar com os meus pais e decidi ficar aqui em Montego Bay a treinar para a qualificação de Moscovo.- disse Ambrosino.

         - Ah! Acho que fazes bem, mas eu tenho de voltar para Portugal para continuar a estudar. O curso de medicina é muito difícil e tenho que me dedicar a cem por cento aos estudos. – disse Yesquiel  cabisbaixo e triste por ter de se separar do seu grande amigo.

         - Pois, eu tenho muita pena de teres de ir embora. Mas não posso perder esta oportunidade. – lamentou-se Ambrosino.

         - O que tem que ser tem que ser!- exclamou Yesquiel

         -Olha, os meus pais compraram os bilhetes de avião para daqui a uma semana e vão pôr os bilhetes no correio, que vão chegar cá depois de amanhã.- concluiu Ambrosino

          -Vamos mas é dormir, já é tarde!- disse o Yesquiel.

         Foram dormir para, no dia seguinte, estarem frescos para o treino, porque já faltava pouco para a prova de qualificação para o Mundial.     

         Treinou intensivamente durante cinco dias. Quando chegava a noite dormia profundamente devido ao cansaço que sentia. Mas estava feliz porque sentia grandes progressos.

         Chegou o grande dia. Só foi pena ter coincidido com o dia da partida de Yesquiel. Foi uma despedida emocionada, mas prometeram falar todos os dias no Skype para matar as saudades.

         Ambrosino chegou à pista muito nervoso, mas quando viu a surpresa na cara de Bolt, por o ver ali também a competir, tudo passou!

         Posicionou-se na pista 1, conforme as indicações da organização.

         Deu-se a partida e Ambrosino partiu em primeiro lugar. Deu um grande avanço aos outros atletas mas, a poucos metros da meta, caiu. A vontade de vencer era tanta, que logo se levantou e, com muita dificuldade, cortou a meta. Ouviu-se um forte aplauso do público e Ambrosino, tonto de tanta dor, apercebe-se que tinha ficado em terceiro lugar, logo atrás de Usain Bolt e Yohan Blake. Os seus amigos abraçaram-no, felizes por Ambrosino ter concretizado o seu sonho.

         - Passei, passei? – perguntou Ambrosino incrédulo.

         - Sim, passaste, mas foi “à rasquinha”! – exclamou Bolt, entusiasmado com a conquista de Ambrosino.

          - Boa, vamos os três a Moscovo! – disseram entusiasmados .

         Ambrosino nem queria acreditar. Estava lançada a sua carreira como velocista. Será que teria futuro?         

 
                                                 Duarte Miguel Lourenço Lima, 5ºD, Nº3

Volta ao mundo


Uma volta ao mundo

 Num dia maravilhoso de sol, eu e o meu irmão estávamos na sala a brincar. Entretanto, chegaram os meus pais com uma cara muito alegre. Parecia que queriam dizer-nos alguma coisa importante.

 - Vamos fazer uma viagem à volta do mundo, para conhecer mais um pouco de todos os continentes e cidades e os seus diferentes costumes, diferentes dos nossos.

Em conjunto decidimos que iriamos iniciar a viagem por Londres, porque era uns dos meus sonhos. No dia seguinte, depois de fazermos as malas, fomos para o Porto apanhar o avião.

Quando chegámos fomos para o hotel, desfazer as malas e ficámos prontos para a descoberta. Eu, o meu irmão e a minha mãe fomos ver o museu de cera. Adorei tirar fotografias com os meus heróis de ”cera”, mas o meu preferido foi e é sempre o Homem-Aranha. À noite, o meu pai e a mãe foram ao teatro e nós ficámos com uma senhora do hotel que tomou conta de nós. O dia seguinte também foi muito agradável, apesar de o tempo estar frio e a nevar. Andámos a passear pelas muitas pontes do rio Tâmisa e o que mais gostei foi de ter visto de noite o Big Ben.

O próximo sonho a concretizar era o da mãe. Apanhámos o avião para o Brasil para uma cidade que a minha mãe adora, o Rio de Janeiro, que estava à nossa espera. O calor reinava ali. Depois de passarmos pelo hotel, fomos para uma praia maravilhosa cheia de pessoas sorridentes e simpáticas e ainda por cima a água estava morna. A seguir, fomos ao calçadão andar de bicicleta e eu a correr, porque não sei andar de bicicleta.

Estivemos quase a ir a Buenos Aires na Argentina, a terra do tango e de um dos melhores jogadores do mundo, o Messi, mas o tempo não dava para tudo.

O nosso próximo destino foi Nova Iorque. Fiquei maravilhado ao ver a estátua da liberdade pela janela do avião, ela era imponente com a sua coroa e tocha. Em Nova Iorque, a mãe aproveitou para fazer muitas compras nas grandes avenidas. O pai levou-nos a ver um jogo de basebol e um jogo de basquetebol da NBA. A capital de E.U.A é o expoente máximo do capitalismo e assim combinámos, logo, ir a Moscovo, a capital do comunismo.

De Nova Iorque demos um salto ao norte da Gronelândia ver os pinguins, os leões-marinhos e as baleias. É uma terra muito fria e tivemos de vestir muita roupa.

Aproveitámos as roupas quentinhas para seguir a nossa viagem para Moscovo-Rússia. A cidade estava coberta de neve mas era muito bonita. Tirámos fotografias na praça vermelha com o Kremelin já atrás. É um edifício muito grande e o símbolo do país.

Na Rússia já estávamos fartos de frio e os meus pais decidiram viajar para um país mais quente. Apanhámos o avião para Roma, Itália.

Fomos ao Vaticano ver o Papa e fartámo-nos de comer pizzas e massas. Roma tem muitos edifícios históricos dos Romanos mas o que gostei mais foi de ver o Coliseu onde eles antigamente faziam muitos espetáculos e lutaram os gladiadores.

A seguir a Itália, e depois de conversarmos em família, estava na altura de visitarmos o continente Africano. Aterrámos em Marrocos e juntámo-nos a uma expedição de jipes que iam para Dakar, no Senegal. Foi uma verdadeira aventura. Fizemos muitos quilómetros no deserto e dormimos em tendas. Em África tudo era diferente da Europa, os mais velhos tinham de planear tudo ao pormenor, desde a água à comida, a gasolina e até os medicamentos. Quando chegámos a Dakar estávamos cansados, de férias e a precisar de descansar.

Apanhámos o avião para a cidade do Cabo na Africa do Sul. Aí, instalámo-nos num bom hotel que tinha uma piscina maravilhosa e um SPA fantástico encostadinho ao mar. A praia era muito boa mas tinha que ter umas redes por causa dos tubarões. Na África do Sul também fizemos uma pequena viagem de barco para fazer mergulho  e ver os tubarões de perto. Ao fim de uma semana já tínhamos recuperado da exausta viagem de jipe. E a nossa viagem tinha que continuar.

 Era hora de visitar outro continente, a Austrália; a terra dos cangurus Sydney é a capital à beira do mar. O interior da Austrália é bastante selvagem e deserto, por isso a maior parte das cidades fica na costa.

Lá fizemos várias viagens de avioneta para conhecer o interior. Na capital conhecemos a Ópera House com os seus trabalhos exóticos. Aproveitei mais uma vez para treinar o meu inglês.

Estava na hora de regressar a casa. Esta viagem foi uma pena não ser real, apenas um produto da minha imaginação, mas bem o poderia ser. Tenho a certeza de que se ela tivesse sido verdade, eu teria aprendido muitas coisas importantes. Talvez um dia a possa fazer!

 

Alexandre Albernaz   N.º 1  5.º D

quinta-feira, 23 de maio de 2013


As férias estão a chegar…

 

As férias grandes estão para chegar com momentos de verdadeira diversão e euforia. Na realidade, estou ansiosa por um longo descanso, de forma a recarregar baterias e a fazer tudo aquilo de que gosto, sem me preocupar com os estudos. Embora adore a escola, há ocasiões para tudo e o verão é mesmo tempo para relaxar.

Longos dias me esperam, com o sol a brilhar intensamente, proporcionando momentos maravilhosos na praia, no campo ou em qualquer outro lugar. Há tanta coisa que poderei fazer, tantos planos a formarem-se na minha cabeça, com a imaginação a levar-me para um número sem fim de aventuras. 

Com certeza que os meus pais já terão alguma coisa planeada e a praia, longos passeios em família e piqueniques, como sempre, não poderão faltar, mas o que eu gostava mesmo era de viver uma grande aventura, ao estilo do “Bando dos Quatro” ou dos “Cinco”, envolvendo mistério, intriga e, acima de tudo, muita animação e agitação.

Agora que penso melhor nisso, quem sabe não posso convidar alguns bons amigos para, juntos, explorarmos as redondezas da minha aldeia, a serra envolvente, a represa e o rio, onde, nas tardes em que o calor aperta de verdade, nos vamos banhar. No meio de tanta beleza natural, poderá esconder-se algum mistério…

Perto da minha casa fica o Bioparque do Pisão. É um lugar fabuloso com um parque de campismo, uma piscina, moinhos antigos, lagoas e, é claro, a “Mina do Bode”. Já ouvi a minha avó falar sobre a lenda desse lugar e seria mesmo divertido descobrir se realmente lá existe um tesouro e um bode a guardá-lo. Passo aí tanto tempo que deve dar para explorar tudo muito bem, só tenho de convocar um grupo de aventureiros e mãos à obra.

Bem, agora que penso em todas estas coisas mal posso esperar pelo verão.

 

 

Joana Margarida Martins Gomes nº8 5ºC

quarta-feira, 22 de maio de 2013


 

Autorretrato

 
Nasci numa bela tarde de inverno, quase primavera, na maternidade do hospital de S. Teotónio, em Viseu.

Chamo-me Joana Margarida Martins Gomes e tenho onze anos.

Sou alta, morena, com cabelos compridos e aos caracóis, mas, normalmente, uso duas tranças. Os meus olhos são castanhos e o meu rosto é um pouco longo, tipo formato coração.

Na minha opinião, sou parecida com os meus pais. Na realidade, sou a combinação perfeita dos dois. Do meu pai herdei os olhos, o cabelo e o sorriso e da minha mãe a constituição física, a inteligência, o gosto pelos livros, pela escrita, nomeadamente a imaginação, e a paixão pela língua portuguesa e pelo inglês.

Sou alegre, divertida e simpática. Procuro ser educada para com todos e respeitar as pessoas que me rodeiam. Por vezes, também sou teimosa e, talvez, um pouco mimada, mas, acima de tudo, sou uma criança feliz.

Frequento o 5ºano da Escola Básica nº2 de S. Pedro do Sul. Tenho boas notas e até sou aplicada. As minhas disciplinas favoritas são Português, Inglês, História, Música, Ciências, Educação Visual e Educação Tecnológica.

Adoro ler e escrever, e, um dia, ainda vou ser uma grande escritora.

Nos meus tempos livres, gosto de andar de bicicleta, de jogar futebol, de ver televisão e de brincar com o meu cão. Não gosto de correr nem de me deitar cedo, mas, em tempo de aulas, tem mesmo de ser.

Quando crescer e chegar à idade adulta, quero ser advogada, viajar pelo mundo, levar a minha mãe à Grécia e o meu pai à Austrália, ajudar os que precisam e realizar todos os meus projetos.

Mas como ainda falta muito tempo, vou continuar a estudar, a brincar e a viver intensamente os meus sonhos de criança.

 

 
Margarida Gomes 5.ºC