segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Poema com advérbios


Poema com advérbios…

Depressa, devagar,

Depressa, devagar…

Ou vou a correr

Ou vou a caminhar.

 

Depressa, devagar,

Depressa, devagar…

Ou fico em casa

Ou vou viajar.

 

Depressa, devagar,

Depressa, devagar…

Ou sou um caracol

Ou um jaguar.

 

Depressa, devagar,

Depressa, devagar…

Ou ando aos pinotes

Ou vou a rastejar.

 

Depressa, devagar,

Depressa, devagar…

Eu vou a festa

Para dançar.

 

Depressa, devagar,

Depressa, devagar…

Eu vou para casa

Eu vou descansar.   

 

 

Carolina Ferreira 6.º A                                                                              

 

 

 

sábado, 12 de outubro de 2013

De casa até à escola


De casa até à escola

Ao sair de casa, começo por subir umas poucas de rampas e de escadas cansativas que parecem não ter fim nos dias em que não apetece mesmo nada ir para a escola. Durante esta subida, eu e a minha vizinha temos a oportunidade de cheirar o cheiro da manhã e de sentir o orvalho fresco. Mais à frente, passamos também por uma figueira muito bem cheirosa com figos frescos e, por isso, o som desesperado de todas as abelhitas em redor.
Durante o caminho passamos por estradas compridas que parecem não ter fim, casas grandes com ar de importantes, várias pessoas com cara de quem dormiu com os pés de fora, carros ruidosos parados no trânsito como quem parou no tempo e, à direita, árvores belas para desviar o olhar de mais um dia de trabalho na cidade.
Ao chegar à escola muitas são as pessoas que dizem um “Bom dia” umas às outras e isso é a única coisa que se ouve logo pela manhã. Entretanto, toca a campainha barulhenta e aí logo reina um cheirinho a perfume de lavado e, ao mesmo tempo, a barafunda e a confusão até à porta da sala de aula. A partir do momento em que estamos sentados e quietos, a serenidade é um tesouro e marca presença. E agora estamos prontos para começar um novo dia.

Beatriz   6.º D

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O caminho que percorro até à escola


O caminho que percorro até à escola

            De manhã, ao sair de casa, deparo-me com o meu cão que, embora sonolento, não deixa de vir dar-me os bons dias. Cheira-me, tenta lamber-me e olha fixamente para mim, como se soubesse que vou sair e, por isso, se despede. O meu gato, sempre esfomeado, corre à espera que eu lhe dê algum alimento e depois agradece-me com um miar feliz. A minha mãe, apressada, grita por mim e corre para a garagem para tirar o carro, sempre protestando que o meu pai já o deveria ter deixado do lado de fora para poupar tempo.

            Durante o caminho, vários aromas se vão misturando, os quais vou sentindo através da janela aberta do carro: as flores cheirosas das vizinhas, a frescura dos grandes eucaliptos, o fumo desagradável dos veículos, o perfume delicado da vegetação misturado com orvalho e o cheiro intenso de café acabado de tirar. Observo os vários pássaros coloridos que vão aparecendo numa cantoria persistente e melodiosa e os cães a ladrar bastante agitados com a chegada da manhã. Ao longe, o som suave da água a correr acalma-me antes de me deparar com os característicos barulhos da cidade: portas a bater, carros a apitar, rodas a chiar, rádios a tocar as mais variadas melodias, sinos a tilintar e pessoas a falar.

            Ao chegar à escola, vejo os meus colegas, professores e auxiliares a entrarem apressadamente o portão, como formigas a caminho do formigueiro. Lá dentro, reunimo-nos em grupo e divertidos trocamos saudações e falamos sobre vários assuntos. A campainha está quase a tocar! É o som da euforia! Para trás ficam os brilhantes e convidativos raios de sol e mais um dia de aulas começa.

Joana Margarida   n.º 8   6.º C