domingo, 17 de maio de 2015

Momento cinzento


Quando alguém de quem gostas te dececiona, o teu mundo se destrói, a tua casa cai, a tua mente explode e o teu coração parte.
Se uma bela e feliz amizade acaba, perdes tudo o que tens, incluindo a razão de viver. Apetece-te desaparecer por segundos, ter um buraco qualquer onde possas cair e nunca mais voltar ao mundo.
A sensação de saudade, sofrimento, tristeza e dor escurece a alma. Uma boca contorcida para baixo é um sinal de preocupação, de desânimo. Um sentimento de raiva, inveja ou desespero é uma ruidosa tempestade sobre ti. Uma mentira, um insulto, uma palavra antipática é um punhal no coração, que te faz gritar e perder a razão.
Um silêncio prolongado, um pensamento inseguro, um gesto nervoso é uma sombra que nos persegue continuamente, medonha e desconfortável.
A frieza nas palavras e o ódio nos pensamentos fazem-nos calar, intimidar.
A perda de alguém de quem gostamos deixa-nos sem forças para continuar. Gritamos, choramos, e, isolados, sofremos, sofremos… Perdemos a vontade de viver, esquecemo-nos de sorrir. As velhas memórias felizes são agora trágicas, e enfrentar a realidade torna-se um verdadeiro problema sem solução.
A cada dia que passa, sofremos mais um golpe, mais uma ferida, mais uma doença sem cura que só o tempo pode sarar. E vamos esperando, esperando… e vamos vivendo, vivendo…
 A mágoa é muito forte, mas a esperança nunca acaba. Do nada, a força surge, o amor desperta e a vida ganha cor. Voltamos a sonhar, a sorrir e a amar. Colocamos os pés no chão, e continua a incessante busca da felicidade!

Margarida Almeida, 5ºB


Escola...

 «A minha escola»

A minha escola é:

Magnífica, mágica, encantadora,
Incrível, espetacular, divertida,
Na minha escola faço tudo,
Hoje vou escrever, contar e ler,
A escola é para aprender.

Ela tem tudo o que quero.
Sem ela não me divertia assim tanto
Com ela não me sinto só
Orquídeas, rosas, arbustos nela posso observar
Leonor, Cátia, Inês são amigas com quem posso conversar
Adoro a minha escola!


Matilde   5.º C
Amizade


   Amizade é uma palavra tão bonita, que não deveria ser dita só por dizer. É fácil dizer:
   - “Sou teu amigo!”
   Mas será que és…talvez sim, talvez não.
   Os amigos são amigos em todas as situações da nossa vida, quando estamos alegres e a vida fica leve e fresca ou quando estamos tristes e a vida pesa e fica escura.
   A verdadeira amizade ri, brinca, trabalha e chora connosco, já a falsa amizade também ri e brinca, mas quando toca a trabalhar ou a chorar, foge e finge que não é nada com ela.
   A verdadeira amizade não exige nada dos amigos, apenas a sua companhia.
   No mundo em que vivemos cada vez se vê menos a verdadeira amizade, mas mesmo assim, todos continuamos à procura dela.




Maria João Rodrigues Marques                       Nº 15  5ºB

Percurso...

O percurso de casa até à escola


    Ao sair de casa, começo por ver o sol que já acordou de um sono profundo, uma barafunda nos carros no mini parque de estacionamento, os cães na rotunda deitados sobre a relva verdejante, algumas pessoas apressadas e poucos homens a trabalhar com máquinas na construção de uma estrada. Cheiro o intenso aroma das flores e a brisa fresca da manhã. Ouço as pessoas a falar, os passarinhos a cantar, o barulho das máquinas na construção e os carros a passar.
    Durante o caminho observo várias pessoas a caminhar, a comprar pão, a ver montras, etc, ... um jardim incrível com relva verdejante, plantas e flores, prédios altos e largos e passarinhos a esvoaçar. Sinto o aroma das flores e o meu perfume exagerado. Escuto as pessoas a falar, sinto a brisa fresca da manhã a anunciar um maravilhoso começo do dia, o vento a esvoaçar e delicio-me a escutar a fantástica música da rádio no carro. 
    Ao chegar à escola, noto pessoas sentadas nas paragens de autocarros e crianças e jovens a entrar para a sua escola. Ouço-as a falar, sinto o barulho dos carros e , no fim de tudo,  observo o doce "Adeus" da minha mãe.  

Mafalda Matos    5.º B


Sensações...

O que vejo, ouço e cheiro?

            Ao sair de casa, vejo o meu grande autocarro. Entro nele, e logo encontro o seu condutor e alguns dos meus amigos, ainda ensonados. Não há assim muito barulho, mas há o cheiro dos variados perfumes que eles usam. São perfumes cheirosos e que são agradáveis de cheirar.
            Durante o caminho, vejo carros atrapalhados no trânsito; flores a despertar e a livrarem-se do orvalho que caiu durante a noite, alguns pássaros coloridos e fofinhos, nos seus ninhos, à espera que passe todo aquele frio.
            Contudo, ouço, embora com frio, os pássaros a prepararem um som melodioso. No ar, paira o cheiro dos perfumes da Natureza: um cheiro muito agradável, com a mistura de todos os seus aromas, e ainda um cheiro parecido ao do petróleo, que embora, muita gente goste desse cheiro, eu não o aprecio muito. Acho que é um cheiro irritante e desagradável.
             Ao chegar à escola, vejo pessoas agitadas, felizes… e também vejo as minhas amigas prontas para me receberem. Ouço o vento calmo que parece estar a embalar as copas das árvores e que também sinto a bater-me na cara… Cheiro os variados perfumes das pessoas que estão à minha volta e, cada vez mais, consigo cheirar o agradabilíssimo perfume da Natureza!
             E assim é o que vejo, ouço e cheiro no meu percurso até chegar à porta da minha sala de aula!

Beatriz Santos, nº2

5ºB