sábado, 24 de janeiro de 2015

POESIA

Um planeta diferente!



Ah, se eu pudesse criar
Um planeta diferente!
Chamava-se Neptunarte,
Seria uma obra de arte.
As horas eram diferentes
E as pessoas não tinham dentes,
Eram azuis e vermelhas
E as casas não tinham telhas.

Ah, se eu pudesse criar
Um planeta diferente!
Eu seria o presidente extraordinário
As raparigas só se chamavam Inês,
E só falavam chinalês.
Toda a gente era doutor
E não havia falta de amor

Ah, se eu pudesse criar
Um planeta diferente!
As casas eram feitas de chocolate
E havia brinquedos por toda a parte! 



                                                   Tiago, Matilde, João    5.ºC

POESIA

Depressa ou Devagar?

Depressa, devagar,
Depressa, devagar…
Ou vou cantar
Ou vou passear.

Depressa, devagar,
Depressa, devagar…
Ou vou estudar
Ou vou brincar.

Depressa, devagar,
Depressa, devagar…
Ou vou ao parque
Ou vou jogar.

Depressa, devagar,
Depressa, devagar…
Ou me vou vestir
Ou me vou pentear.

Depressa, devagar,
Depressa, devagar…
Ou vou comer
Ou vou trabalhar.

Depressa, devagar,
Depressa, devagar…
Ou me vou lavar
Ou vou cozinhar.

Depressa, devagar,
Depressa, devagar…
O que hei de fazer?
Acho que vou lanchar!



Beatriz Santos    5.º B

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

POESIA

Se eu pudesse voar…

Ah, se eu pudesse voar
com as asas da fantasia!
Planava pela atmosfera,
espalhava o aroma da primavera.
A luz do sol espelhava,
e por lá passeava
sentindo a brisa da manhã,
minha querida irmã…

Ah, se eu pudesse voar
com as asas da fantasia!
Com a imaginação flutuava,
toda a Natureza amava.
Eu era a Rainha dos Céus,
que pelo ar espalhava finos véus.
O perfume das flores sentia,
e deitada nas nuvens dormia…

Ah, se eu pudesse voar
com as asas da fantasia!
Abrilhantava as estrelas,
dava-me grande alegria vê-las.
Sorriam-me quando a noite caía
e brincar com elas eu ia.
Para cá e para lá eu girava,
pelo ar dançava…

Quando eu puder voar
com as asas da fantasia,
hei de te convidar
para também planar.
E se quiseres entrar na aventura,
vai ser uma loucura…
Por onde queres voar?
Vais ter de me indicar…


Beatriz Martins, Margarida Almeida e  Joana Filipa     5.º B

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

POESIA

O livro



O livro é o meu companheiro
Ando com ele o dia inteiro.
Pode ser um manual,
Ou um livro normal.

Faz-me voar e transporta-me
Ao mundo da imaginação
Posso ir ao fim do Mundo
Ou até mesmo a Plutão.

Leio ao anoitecer
Histórias de encantar.
Essas fazem-me bem,
Essas fazem-me sonhar.

Posso ser o Aladim
E no tapete flutuar.
Posso ser quem quiser,
Basta imaginar!

Um livro é um amigo
Que está sempre comigo.
Pois é bem verdade,
Oiçam o que eu vos digo.

Leonor Amaral     5.º B


POESIA

O carro voador


Ah, se eu pudesse andar
Num belo carro voador !
Podia explorar a Terra inteira,
Descolava na Austrália,
E aterrava na Madeira.
Conhecia  japoneses,
Fazia amigos ingleses,
E ficava na companhia dos franceses.

Ah, se eu pudesse andar
Num belo carro voador!
Ia-me facilitar a vida,
E ficaria mais divertida.
Andava à velocidade
De um cometa,
Explorava outro planeta.

Ah, se eu pudesse andar
Num belo carro voador!
Ia à América ver o meu amor,
Ia à China tocar tambor,
Também ia brincar à beira-mar,
E quando fosse para casa,
Ia para a cama sonhar,
Com as estrelas e o mar.

Rodrigo Santos, Mariana Rodigues, Ruben    5.ºC

POESIA

Depressa ou Devagar?


Depressa, Devagar,
Depressa, Devagar...
Ou vou correr
Ou vou caminhar.
                  
Depressa, Devagar,
Depressa, Devagar...
Ou vou agradecer
Ou vou reclamar.

Depressa, Devagar,
Depressa, Devagar...
Ou fico em casa
Ou vou apanhar ar.

Depressa, Devagar,
Depressa, Devagar...
Ou vou estudar
Ou vou brincar.

Depressa, Devagar,
Depressa, Devagar...
Ou vou trabalhar
Ou vou descansar.

Depressa, Devagar,
Depressa, Devagar...
O que hei de fazer ?
Vou pensar!


Ana Francisca Paiva  Nº3  5ºA


POESIA

A almofada



Eu tenho uma almofada
que tem olhos, boca e nariz
quando deito a cabeça em cima
ela fica muito feliz.

Uma fada ela conhece
pois tem uma varinha de condão
quando ela lá aparece
bate forte o seu coração.

Não posso viver
sem a minha almofada
pois nela existe
muita recordação guardada.

Guardo-a em cima
da minha bela cama
 e ela tem um bom amigo
chamado pijama.

Não a posso perder
pois tenho muito medo
de não voltar a aparecer!

Lara   5.º A   


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

POESIA

O meu diário


Não gosto de consolas,
muito menos de bonecas.
Adoro apenas o meu diário,
com ele nunca apanho secas.

É um objeto mágico,
que sabe tudo sobre mim.
Mas, só o consigo abrir
com uns pozinhos de perlim-pimpim.

É a história da minha vida,
desde que nasci até agora.
Quando estiver zangada com ela,
com o meu diário voo dali para fora.

É uma caixinha de segredos
em  que guardo os meus medos.

Ensina-me a amar,
a viver e a cantar.
Ensina-me a ser feliz,
quando a tristeza me atormentar.


                                                                                         Margarida Almeida, 5ºB

POESIA

Acessórios



Sem os meus acessórios,
eu não posso viver,
pois fazem-me bonita
e ajudam-me a crescer.

Uso-os sempre
no meu dia a dia,
muitos de cada vez.
Deito-me às vezes com eles
e acordo cheia de alegria.

Parece que têm pernas,  
cabeça e tronco
ou talvez asas 
para voarem para o meu corpo.

Rodo com eles no pulso, no pescoço, ...
são a minha diversão
quando os largo
não param de me chamar à atenção.

São muito coloridos
e gosto de abraçá-los.
Ficam bem com qualquer roupa.
Queres experimentá-los? 

Mafalda Matos    5.º B


CARTA


São Pedro do Sul, 7 de janeiro de 2015


                     Querida mãe,
         Escrevo-te esta carta para te dizer o quanto gosto de ti, és a minha heroína. És a pessoa especial com quem posso sempre contar, nos momentos bons e também naqueles menos bons. Os teus braços estão sempre abertos para me acolher, e, da tua boca, posso sempre ouvir palavras doces de conforto e de conselho, mas também, sempre que preciso, palavras duras e sábias de repreensão.
Agradeço-te sinceramente tudo o que fazes por mim, e peço desculpa por todas as minhas atitudes que te fizeram sofrer. Tu não o mereces.
Deste-me alegrias, tristezas, ilusões e até algumas desilusões, mas és a mãe que nem em sonhos tive melhor.
Proteges-me e dedicas-me toda a tua atenção, fazes tudo quanto podes para me ver sorrir.
Quando for adulta, e já não viver contigo, nunca me vou esquecer da mãe carinhosa e dedicada que tenho, nem de tudo o que partilhámos.
És tão importante para mim que, na minha mente, estará para sempre elevada uma estátua tua. Não uma estátua de mármore ou calcário, mas sim um imaginário monumento de amor à heroína da minha vida.
           Obrigada, mãe!

     Da tua filha que te adora,

                                                                             Margarida Almeida, 5ºB

A NOITE...

A noite fantástica

Estava eu em casa dos meus avós, numa noite de lua cheia, a ver televisão. Passado algum tempo, a energia falhou e não pude ver mais. Tentámos consertar e verificar os estragos, mas não valeu de nada.
Vesti o pijama e fui-me deitar. Estive a ler uns minutos, até que adormeci com o livro em cima de mim. Já era meia-noite, quando me levantei para ir beber água e ouvi uns ruídos nas traseiras da casa.
Calcei uns chinelos e decidi ir espreitar aquela algazarra toda. Ao longo do caminho para o inesperado, imaginava o que poderia ver. Sentia-me com medo e solitário, mas ao mesmo tempo, curioso e alegre.
Quando cheguei, vi uma luz cintilante, brilhando através de uma caverna.
- O que será?- perguntei eu espantado.
Entrei. Corri sem parar e, quando cheguei, exclamei gaguejando de frio:
- Que es…pe…táculo!!! Tão bo…ni…to!!!
Parecia um sonho, só de tal maravilha. Avistava um baile e uma festa onde dançavam vários insetos, lagartas, minhocas, formigas, sapos tambores, …mas principalmente ouriços-cacheiros muito redondos e fofos; as árvores tinham folhas magníficas de vários tons amarelados e alaranjados.
-Nunca pensei que houvesse tal coisa por detrás de uma casa com cerca de setenta anos!!!
Como não queria assustar nenhum deles, regressei a casa, acabei de dormir e de madrugada contei à minha família todas as maravilhas que tinha visto no dia anterior.


Gonçalo Almeida

5ºB

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

CARTA

                                                                                      Arcozelo, 7 de janeiro de 2015
    

     

    Querido amigo, Sol!
    Estes tempos têm sido muito difíceis sem ti: frio, tempestades e ventanias, enfim, tem sido uma coisa horrível!
     Lembro-me, ainda, dos tempos em que eu, descalça, calcava a areia macia, que por entre os seus grãos escaldava um pouco do teu ser. Fazias-me feliz, por eu estar no mar, contigo a bater na minha face, e quando eu mergulhava por entre as ondas, deixavas-me ver com a tua luz, as belas conchas e os corais que existem no fundo do mar.
       Agora estou diferente. Saio de casa com roupas diferentes, sem a tua companhia para ir para a escola. Sinto-me triste e só sem ti.
      O que é que te aconteceu, que me aqueceste e me levaste para além dos horizontes da imaginação?
      Muitas saudades e beijinhos da tua melhor amiga


Joana Maria Teixeira 5.º B

SE EU FOSSE...

Se eu fosse primeira-ministra…

Se eu fosse primeira-ministra faria o melhor pelo meu país. Lutaria pelos direitos de todos os habitantes, quer fossem novos ou velhos, pobres ou ricos, pretos ou brancos. Quando se é eleito para governar uma nação, não pode haver descriminações, cidadãos menos ou mais importantes, pois todos nascem iguais, independentemente da raça, religião ou ideais de vida. Apesar de ser apenas uma pré-adolescente, sei que isto nem sempre acontece, e que seria um mundo ideal, mas, como primeira-ministra, faria tudo para que a igualdade fosse uma realidade constante.
Criaria leis para que as crianças fossem protegidas, tivessem uma educação grátis e de qualidade e pudessem seguir os seus estudos até à universidade. Castigaria duramente quem cometesse atos de violência para com elas, mesmo que fossem os pais ou alguém próximo, pois, na minha opinião, nada justifica a violência contra uma criança, um ser inocente que, muitas vezes, nem sabe distinguir o bem e o mal. Na verdade, todas as crianças deveriam viver num clima de amor e carinho, terem os pais para as ajudar e proteger e não serem mal tratadas, como, às vezes, se ouve nas notícias, coisas que até fazem arrepiar. Como é possível tanta crueldade?
A nível da saúde, tentaria que todos tivessem assistência médica adequada, os melhores especialistas para combater as doenças que, infelizmente vão aparecendo, sem terem de ir a médicos privados, que são caríssimos, ou aguardar em filas de espera sem fim. Abriria mais hospitais públicos para que os atendimentos fossem mais rápidos e ninguém ficasse sem ser tratado e cuidado.
Como gosto muito de animais, desenvolveria leis para a sua proteção e castigaria todos os que os maltratam ou abandonam. Abriria, ainda, clínicas veterinárias públicas, que pudessem tratar os animais doentes ou feridos, sem os donos terem de pagar por isso. Os animais também são seres vivos, também têm dores e magoam-se, por isso deveria haver serviços de urgência gratuitos para o seu atendimento.
            Tentaria que todos os adultos tivessem emprego e que recebessem um salário adequado às suas despesas, para poderem cuidar das suas famílias e viverem sem dificuldades.
            Para aqueles que não respeitam as leis, como os ladrões e criminosos, aumentaria os castigos e as penas, como trabalhos forçados e prisão, e faria com que eles pagassem sempre pelos seus crimes.
            Protegeria os velhinhos e abriria lares para que os que não tivessem família, pudessem viver felizes, bem cuidados e acompanhados, porque muitos idosos vivem sozinhos e isso deve ser muito triste e solitário.
            Se eu fosse primeira-ministra dedicar-me-ia ao meu povo, ouviria os seus pedidos, as suas aflições, trabalharia pelos seus interesses e pelo desenvolvimento do meu país, lutaria contra as injustiças e procuraria que todos fossem verdadeiramente felizes.
           
Joana Margarida Martins Gomes nº11 7ºB