terça-feira, 12 de novembro de 2013


 

Sonhar é querer!


                Era uma vez um rapaz alto, moreno e com o cabelo ruivo ondulado chamado Marco António. Ele tinha um sonho: chegar à seleção nacional de hóquei em patins. Era pobre e tinha onze anos.

                Vivia numa pequena aldeia nos arredores de Lisboa e os pais eram agricultores humildes e trabalhavam de sol a sol para sustentar a família e poderem dar uma boa vida ao filho.

                O seu sonho começou na escola, no desporto escolar. Ele tinha de escolher uma atividade desportiva entre dança, natação ou hóquei. Ele queria muito ir para o hóquei, porque tinha visto na televisão um jogo da seleção nacional e tinha ficado entusiasmado com aquela modalidade desportiva que exigia muita habilidade, força física e inteligência. Mas havia um problema, quem escolhesse hóquei precisava de patins e eram muito, muito caros. Resolveu falar com o padrinho, que era engenheiro numa grande empresa, e ele prometeu pagar-lhe só metade do preço dos patins. Mas Marco não desistiu! Como sabia que o seu vizinho andava à procura de quem o ajudasse nos trabalhos agrícolas, foi ter com ele e propôs-lhe ajudá-lo em troca do resto do dinheiro que faltava. Por isso, durante um mês, o Marco trabalhou arduamente nas terras do vizinho, depois da escola, para conseguir pagar os patins que tanto desejava.

                Quando teve o dinheiro suficiente, foi com o pai comprar os tão ansiados patins. Quando chegou à loja, ficou muito surpreendido quando se deparou com uma promoção em que se ofereciam um stick na compra de uns patins. Foi ouro sobre azul.

                No dia seguinte, mal acabou a escola, foi para o treino. E, nesse treino, conseguiu fintar o melhor jogador da equipa e marcar golo ao melhor guarda-redes. Foi um excelente começo. O treinador fartou-se de o elogiar. Ele sentiu-se muito entusiasmado. Felicíssimo voltou para casa e foi contar o seu treino estupendo aos pais e ao seu vizinho. Eles deram-lhes os parabéns e insistiram que ele não podia deixar de ser um dos melhores alunos da escola e dedicar-se somente ao hóquei.

                Durante cinco anos treinou arduamente para conseguir chegar à seleção nacional.

                Um dia, andava ele no 10º ano, foi chamado à sala do diretor onde estavam os seus pais sentados, com um ar desconfiado. Dentro da sala estavam, também, uns senhores engravatados e com ar de importantes que o diretor apresentou como sendo treinador e olheiro da seleção nacional de hóquei. Eles queriam que o Marco fosse treinar com a seleção e explicaram que teria de ir todos os dias para Lisboa treinar. Os pais do Marco ficaram logo muito aflitos e disseram-lhes que não podiam levá-lo aos treinos porque não tinham automóvel, nem dinheiro para o passe de autocarro. O treinador acalmou-os e garantiu-lhes que um motorista o viria buscar e trazer todos os dias, além de lhe pagar todas as despesas que tivessem a ver com o hóquei. Até ia ter um salário! Tanto Marco como os pais ficaram muito felizes com este convite, pois assim Marco podia concretizar o seu sonho.

                Marco treinou, jogou e hoje em dia é o melhor jogador de hóquei em patins do mundo.

                Nunca devemos desistir dos nossos sonhos. Temos é de lutar por eles!

 

Duarte Miguel Lourenço Lima, 6ºD, nº4

A amizade

 

     Para mim a amizade é ter alguém que esteja perto de mim nos bons e maus momentos. Ser amigo é escutar o outro quando ele precisa de desabafar, é aceitar a outra pessoa tal como ela é, com seus defeitos e suas virtudes, é aquele que aconselha e nos apoia nas decisões.

    Já ouvi muita gente dizer que não podemos escolher a família onde nascemos, mas podemos escolher os amigos.

    Posso não ter muitos amigos, mas os poucos que tenho são bons e verdadeiros. Tal como costuma dizer o meu avô, só há uma coisa melhor do que fazer novos amigos, é manter os velhos, pois essas amizades ficarão para toda a vida. Por vezes, até os melhores amigos como eu e os meus se zangam, mas é aí que se vê o quanto as amizades são fortes, pois voltamos a fazer as pazes.

    Antes de começar este texto estava um pouco indecisa sobre o que iria escrever. Comecei a desfolhar um pequeno livro que tinha em casa onde li uma frase muito engraçada e de onde tirei a ideia de falar na amizade "Amigo é como um parafuso, só sabemos quando ele é bom e verdadeiro na hora do aperto".

   
Catarina  Lima       nº5            6ºC 

 

terça-feira, 5 de novembro de 2013


Uma noite maravilhosa!

 

 

Era véspera de Halloween e nós, o Manel o Gonçalo e eu, vimos um cartaz na rua a anunciar um baile de máscaras. Dizia assim: “ Os três vencedores do baile ganharão o prémio de passar o dia com James Stuart, Justin Bieber e Katy Perry”. Ora, nós, muito entusiasmados, fomos logo inscrever-nos e, de seguida, “martelámos” bastante para encontrar o melhor look. Assim, cada um comprou o seu fato. Eu e o Manel optámos por um fato de vampiro e o Gonçalo de esqueleto.

No dia do baile, estávamos tão bem caracterizados que nem os nossos próprios pais nos reconheceram. Fomos, então, para o baile e lá estavam as “stars” prontas para passarem um dia com os vencedores. Só conseguimos ver as cabeças, pois estavam rodeados de fãs.

No final da festa, e depois de muita diversão, anunciaram os vencedores:

- E os vencedores são – dizia o júri – o Manel Alberto, a Joana Margarida e o Gonçalo Barros. Parabéns aos vencedores!

Ficámos muito entusiasmados e depois vimos um homem que foi ter

com o James, o Justin e a Katy e lhes disse qualquer coisa ao ouvido. De seguida, vieram ter connosco e disseram para irmos para os seus carros. Nós fomos muito empolgados e, quando já estávamos dentro dos mesmos, eles soltaram um riso em coro e o Justin disse:

            - Porque estão tão nervosos?

            Ficámos boquiabertos e a olhar uns para os outros durante algum tempo, sem reação.

            - É verdade! Nós falamos português! – disse o James divertido – Conhecemos um bar muito bom e se quiseram levamo-los lá.

            - Por mim sim! Claro, claro, claro! - disse eu, sem querer acreditar na nossa sorte.

            - Então, “bora lá”! – acrescentaram o Manel e o Gonçalo ao mesmo tempo.

            Fomos todos. Como estava bom tempo, o Manel foi de mota com o James Stuart, o Gonçalo foi no carro da Katy Perry e eu no carro do Justin.

            Quando chegámos, dançámos, comemos e divertimo-nos a valer. No dia seguinte, eles foram embora, mas ainda nos deram algumas prendas para nunca esquecermos aquele dia. Como se isso fosse possível!

 

Joana, Gonçalo e Manuel   6.ºC

           

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Poema com advérbios


Poema com advérbios…

Depressa, devagar,

Depressa, devagar…

Ou vou a correr

Ou vou a caminhar.

 

Depressa, devagar,

Depressa, devagar…

Ou fico em casa

Ou vou viajar.

 

Depressa, devagar,

Depressa, devagar…

Ou sou um caracol

Ou um jaguar.

 

Depressa, devagar,

Depressa, devagar…

Ou ando aos pinotes

Ou vou a rastejar.

 

Depressa, devagar,

Depressa, devagar…

Eu vou a festa

Para dançar.

 

Depressa, devagar,

Depressa, devagar…

Eu vou para casa

Eu vou descansar.   

 

 

Carolina Ferreira 6.º A                                                                              

 

 

 

sábado, 12 de outubro de 2013

De casa até à escola


De casa até à escola

Ao sair de casa, começo por subir umas poucas de rampas e de escadas cansativas que parecem não ter fim nos dias em que não apetece mesmo nada ir para a escola. Durante esta subida, eu e a minha vizinha temos a oportunidade de cheirar o cheiro da manhã e de sentir o orvalho fresco. Mais à frente, passamos também por uma figueira muito bem cheirosa com figos frescos e, por isso, o som desesperado de todas as abelhitas em redor.
Durante o caminho passamos por estradas compridas que parecem não ter fim, casas grandes com ar de importantes, várias pessoas com cara de quem dormiu com os pés de fora, carros ruidosos parados no trânsito como quem parou no tempo e, à direita, árvores belas para desviar o olhar de mais um dia de trabalho na cidade.
Ao chegar à escola muitas são as pessoas que dizem um “Bom dia” umas às outras e isso é a única coisa que se ouve logo pela manhã. Entretanto, toca a campainha barulhenta e aí logo reina um cheirinho a perfume de lavado e, ao mesmo tempo, a barafunda e a confusão até à porta da sala de aula. A partir do momento em que estamos sentados e quietos, a serenidade é um tesouro e marca presença. E agora estamos prontos para começar um novo dia.

Beatriz   6.º D

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O caminho que percorro até à escola


O caminho que percorro até à escola

            De manhã, ao sair de casa, deparo-me com o meu cão que, embora sonolento, não deixa de vir dar-me os bons dias. Cheira-me, tenta lamber-me e olha fixamente para mim, como se soubesse que vou sair e, por isso, se despede. O meu gato, sempre esfomeado, corre à espera que eu lhe dê algum alimento e depois agradece-me com um miar feliz. A minha mãe, apressada, grita por mim e corre para a garagem para tirar o carro, sempre protestando que o meu pai já o deveria ter deixado do lado de fora para poupar tempo.

            Durante o caminho, vários aromas se vão misturando, os quais vou sentindo através da janela aberta do carro: as flores cheirosas das vizinhas, a frescura dos grandes eucaliptos, o fumo desagradável dos veículos, o perfume delicado da vegetação misturado com orvalho e o cheiro intenso de café acabado de tirar. Observo os vários pássaros coloridos que vão aparecendo numa cantoria persistente e melodiosa e os cães a ladrar bastante agitados com a chegada da manhã. Ao longe, o som suave da água a correr acalma-me antes de me deparar com os característicos barulhos da cidade: portas a bater, carros a apitar, rodas a chiar, rádios a tocar as mais variadas melodias, sinos a tilintar e pessoas a falar.

            Ao chegar à escola, vejo os meus colegas, professores e auxiliares a entrarem apressadamente o portão, como formigas a caminho do formigueiro. Lá dentro, reunimo-nos em grupo e divertidos trocamos saudações e falamos sobre vários assuntos. A campainha está quase a tocar! É o som da euforia! Para trás ficam os brilhantes e convidativos raios de sol e mais um dia de aulas começa.

Joana Margarida   n.º 8   6.º C

sábado, 21 de setembro de 2013


NOVO ANO, NOVA VIDA!


Cá estamos para mais um ano letivo, certamente cheio de peripécias e recheado de bons escritores!

A escrita é uma seta de longo alcance: ilumina, consola, desperta aquilo que "escondemos" no nosso interior.
A escrita brota do silêncio, da fantasia, de um mundo infinito de sentimentos...

" O escritor não pode ser surdo do coração, como o são tantos outros homens!"