sábado, 12 de outubro de 2013

De casa até à escola


De casa até à escola

Ao sair de casa, começo por subir umas poucas de rampas e de escadas cansativas que parecem não ter fim nos dias em que não apetece mesmo nada ir para a escola. Durante esta subida, eu e a minha vizinha temos a oportunidade de cheirar o cheiro da manhã e de sentir o orvalho fresco. Mais à frente, passamos também por uma figueira muito bem cheirosa com figos frescos e, por isso, o som desesperado de todas as abelhitas em redor.
Durante o caminho passamos por estradas compridas que parecem não ter fim, casas grandes com ar de importantes, várias pessoas com cara de quem dormiu com os pés de fora, carros ruidosos parados no trânsito como quem parou no tempo e, à direita, árvores belas para desviar o olhar de mais um dia de trabalho na cidade.
Ao chegar à escola muitas são as pessoas que dizem um “Bom dia” umas às outras e isso é a única coisa que se ouve logo pela manhã. Entretanto, toca a campainha barulhenta e aí logo reina um cheirinho a perfume de lavado e, ao mesmo tempo, a barafunda e a confusão até à porta da sala de aula. A partir do momento em que estamos sentados e quietos, a serenidade é um tesouro e marca presença. E agora estamos prontos para começar um novo dia.

Beatriz   6.º D

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