O caminho
que percorro até à escola
De manhã, ao sair de casa, deparo-me
com o meu cão que, embora sonolento, não deixa de vir dar-me os bons dias.
Cheira-me, tenta lamber-me e olha fixamente para mim, como se soubesse que vou
sair e, por isso, se despede. O meu gato, sempre esfomeado, corre à espera que
eu lhe dê algum alimento e depois agradece-me com um miar feliz. A minha mãe,
apressada, grita por mim e corre para a garagem para tirar o carro, sempre
protestando que o meu pai já o deveria ter deixado do lado de fora para poupar
tempo.
Durante
o caminho, vários aromas se vão misturando, os quais vou sentindo através da
janela aberta do carro: as flores cheirosas das vizinhas, a frescura dos
grandes eucaliptos, o fumo desagradável dos veículos, o perfume delicado da
vegetação misturado com orvalho e o cheiro intenso de café acabado de tirar.
Observo os vários pássaros coloridos que vão aparecendo numa cantoria
persistente e melodiosa e os cães a ladrar bastante agitados com a chegada da
manhã. Ao longe, o som suave da água a correr acalma-me antes de me deparar com
os característicos barulhos da cidade: portas a bater, carros a apitar, rodas a
chiar, rádios a tocar as mais variadas melodias, sinos a tilintar e pessoas a
falar.
Ao
chegar à escola, vejo os meus colegas, professores e auxiliares a entrarem
apressadamente o portão, como formigas a caminho do formigueiro. Lá dentro,
reunimo-nos em grupo e divertidos trocamos saudações e falamos sobre vários
assuntos. A campainha está quase a tocar! É o som da euforia! Para trás ficam
os brilhantes e convidativos raios de sol e mais um dia de aulas começa.
Joana Margarida n.º 8
6.º C
O teu texto está maravilhoso mereces o prémio Nobel da literatura.
ResponderEliminarEspero que continues assim. Miguel e André.
Adorei Joana, vais ter futuro.
ResponderEliminarParabens, Joana! Adorei o teu texto, continua terás um grande futuro!
ResponderEliminar