segunda-feira, 19 de maio de 2014

O mistério...


O mistério do homem de duas faces

Olá, eu sou a Tatiana, tenho três pernas, sou verde, tenho manchas verdes escuras e tenho três olhos (não façam essa cara, é verdade).

Vivo no planeta Krypton (sim, no mesmo que o super-herói) e tenho muitos amigos iguais (ou quase) a mim.

Vou contar-vos uma história de quando eu conheci um rapaz lindo de morrer!

Conheci-o num sítio mesmo estranho, inesperado: os correios! Eu ia enviar uma carta a uma amiga minha e lá estava ele, mal o vi, desmaiei…

Acordei no hospital com ele ao meu lado a sorrir para mim.

Chamava-se Daniel.

Naquele mesmo dia, fui para casa e ele não me queria deixar sozinha e ficou lá. Como ele não tinha casa,  disse-lhe que ele podia ficar lá.

Vivemos juntos durante muito tempo e namorámos durante três anos até que (por razões de trabalho) ele teve de ir para o planeta Terra.

Não nos vimos durante um ano, até que eu não aguentei mais, pequei na minha nave e parti…

Cheguei lá duas horas depois e fui procurá-lo .

Encontrei-o disfarçado (nem o reconhecia) a falar com umas raparigas, fiquei tão irritada!

Quando ele ia embora, apanhei-o e disse-lhe:

-O que é que tu estás a fazer, já me esqueceste?

-Não… não, claro que não- balbuciou ele.

Então,  peguei na lupa e disse assim:

-Ainda bem, vamos lá, qual é o caso?

-É o caso do homem de duas faces…

-Homem de duas faces?!- disse eu, atrapalhada.

Ele explicou-me que era um homem muito perigoso e que fugira da prisão lunar.

Pusemo-nos a procurá-lo e a perguntar às pessoas se o tinham visto, mas elas só fugiam a correr.

Fomos, então, procurar trabalho para mim e um detetive recebeu-nos muito bem.

Ele era muito estranho e usava sempre um chapéu gabardina, nunca mostrava o pescoço.

Até que entrámos num estabelecimento (era um café) e ele teve de tirar o chapéu.

Quando o tirou, vimos outra cara em vez da nuca, por isso é que ele nunca tirava o chapéu.

Pegámos nas algemas e prendemo-lo, levámo-lo para a nossa nave e fomos até à lua.

Prenderam-no logo de seguida e eu e o Daniel fomos para o nosso planeta natal.

E vivemos juntos desde então.

 Tatiana Rodrigues 6ºA Nº18

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