O mistério do homem de duas faces
Olá, eu sou a Tatiana, tenho três pernas, sou verde, tenho manchas verdes
escuras e tenho três olhos (não façam essa cara, é verdade).
Vivo no planeta Krypton (sim, no mesmo que o super-herói) e tenho muitos
amigos iguais (ou quase) a mim.
Vou contar-vos uma história de quando eu conheci um rapaz lindo de morrer!
Conheci-o num sítio mesmo estranho, inesperado: os correios! Eu ia enviar
uma carta a uma amiga minha e lá estava ele, mal o vi, desmaiei…
Acordei no hospital com ele ao meu lado a sorrir para mim.
Chamava-se Daniel.
Naquele mesmo dia, fui para casa e ele não me queria deixar sozinha e ficou
lá. Como ele não tinha casa, disse-lhe
que ele podia ficar lá.
Vivemos juntos durante muito tempo e namorámos durante três anos até que
(por razões de trabalho) ele teve de ir para o planeta Terra.
Não nos vimos durante um ano, até que eu não aguentei mais, pequei na minha
nave e parti…
Cheguei lá duas horas depois e fui procurá-lo .
Encontrei-o disfarçado (nem o reconhecia) a falar com umas raparigas,
fiquei tão irritada!
Quando ele ia embora, apanhei-o e disse-lhe:
-O que é que tu estás a fazer, já me esqueceste?
-Não… não, claro que não- balbuciou ele.
Então, peguei na lupa e disse assim:
-Ainda bem, vamos lá, qual é o caso?
-É o caso do homem de duas faces…
-Homem de duas faces?!- disse eu, atrapalhada.
Ele explicou-me que era um homem muito perigoso e que fugira da prisão
lunar.
Pusemo-nos a procurá-lo e a perguntar às pessoas se o tinham visto, mas
elas só fugiam a correr.
Fomos, então, procurar trabalho para mim e um detetive recebeu-nos muito
bem.
Ele era muito estranho e usava sempre um chapéu gabardina, nunca mostrava o
pescoço.
Até que entrámos num estabelecimento (era um café) e ele teve de tirar o
chapéu.
Quando o tirou, vimos outra cara em vez da nuca, por isso é que ele nunca
tirava o chapéu.
Pegámos nas algemas e prendemo-lo, levámo-lo para a nossa nave e fomos até
à lua.
Prenderam-no logo de seguida e eu e o Daniel fomos para o nosso planeta
natal.
E vivemos juntos desde então.
Tatiana
Rodrigues 6ºA Nº18
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