quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


  Carta ao meu Herói

        São Pedro do Sul, 9 de janeiro



    Meu grande amigo Homem Aranha



        
          Ainda me lembro do dia em que vi a tua teia gigante à saída de minha casa. Não sei o que aconteceu mas, a teia, passados poucos segundos, desapareceu. Como se tu a tivesses levado para só eu a poder ver. Quando cheguei à escola, pareceu-me ter ouvido as tuas teias a serem lançadas, mas não consegui vê-las em parte nenhuma. No intervalo, vi uma sombra igual à tua a lançar uma teia para fora da escola. Na aula de Inglês, pareceu-me ouvir passos vindos da parede. Pedi a todos que se calassem, mas, quando já só as moscas faziam barulho, não te conseguia ouvir. Quando fui almoçar a casa, pareceu-me que alguma coisa ia em cima do carro. Quando cheguei a casa, muito rapidamente levantei-me e olhei para cima do carro, mas não vi nada.

         Se receberes esta carta, responde-me a dizer se tu existes mesmo ou é apenas fruto da minha imaginação.

                                                                           Um grande abraço

                                                                                    José Pedro  (6.º F) 

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