E ele calou-se!
Numa folha quadriculada, a
Joana tinha desenhado um quadrado, um triângulo e uma circunferência. Sempre
que a menina desenhava a circunferência com o seu compasso, este passava a vida
a mexer-se! "Bolas! Vou comprar outro compasso! As suas pernas não param
quietas, estão sempre a abrir e a fechar", disse Joana para si própria.
Então fechou o caderno, muito chateada.
Enquanto
o caderno estava fechado, o triângulo começou a criticar a circunferência.
̶
És tão feia! Pareces um pudim... és toda torta!
̶ exclamou o triângulo,
achando-se superior.
̶ Sou muito jeitosa! Sabes porquê? Porque tenho
curvas e tu não! ̶ respondeu a circunferência para calar aquele
triângulo convencido.
E
conseguiu calá-lo, pois o triângulo teve a certeza que as suas ofensas não a
provocavam.
Entretanto,
Joana chegou a casa com um novo compasso. Apagou a circunferência que tinha
feito e desenhou outra.
̶ Uau! Ficou perfeita! ̶
disse Joana.
O
triângulo.... calou-se de vez!
Lauren Pinto, nº 7 - 6º D
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