quinta-feira, 29 de novembro de 2012


A Camada de Ozono

 

            Era inverno. Estava um dia cheio de neve. No polo norte, os pinguins e os ursos do mar estavam muito divertidos a brincar com os seus novos amigos.

            Eram a Barbatana, que era uma morsa e o Floco-de-Neve, que era um boneco de neve.

- Oh! Olhem o Floco-de-Neve está a derreter!- disse a Barbatana. – Oh! Olhem, os iglôs estão a derreter também!

            Os pobres animais então pensaram que se calhar era melhor irem para outra terra.

            - Amigos, vão sem mim. Não sei se algum dia voltarei a ver-vos- disse o Floco-de-Neve.

            Para os amigos foi muito difícil deixá-lo, mas eles foram.

            Em primeiro lugar, foram para as terras quentes da Austrália, onde viram um gafanhoto muito velho.

            - Boa tarde, Senhor Gafanhoto. Podemos fazer-lhe algumas perguntas?- disse a Alice, um dos ursos do mar.

- Claro que podem. Querem perguntar-me sobre as flores, sobre os homens?

- Não! Nós queremos saber por que é que a neve está a derreter.- disse o Sebastião, um dos pinguins.

- Pois. Sim. Claro. A camada de ozono está a desfazer-se, porque o homem está a poluir a atmosfera.

- Mas o que é que isso tem a ver com a neve?- perguntou a Susy, que é uma pinguim.

- Tem tudo a ver, Susy. Continuando, o homem está a poluir a atmosfera e a camada de ozono está a desaparecer e os raios ultravioletas estão a entrar.

- Como é que podemos ajudar Senhor Gafanhoto?- perguntou a Barbatana.

- Podem ajudar dizendo às pessoas para pararem de poluir…

- Como, Senhor Gafanhoto?- perguntou a Marry, um dos ursos do mar.

- Calma, Marry. O Senhor Gafanhoto tem de explicar-nos.- disse a mãe da Marry, que também é um dos ursos do mar.

- Podem ajudar dizendo às pessoas para andarem mais a pé e menos de carro, para colocarem filtros nas chaminés e reflorestarem as florestas para respirarmos ar mais puro.

- Obrigado- disseram todos em coro, enquanto iam embora.

Os amigos voltaram para o polo norte e viram que o Floco-de-Neve já não estava lá, mas havia uma carta a dizer:

“Desculpem agora não estar aí ao pé de vocês, apesar de querer muito, mas tive a “panemice” de não estar. Já soube que vão reconstruir a Camada de Ozono. Quando acabarem também me podem reconstruir?

Do vosso amigo Floco-de-Neve”

Os amigos dele ficaram muito tristes, mas foram passando a palavra a outras pessoas e animais para eles passarem também.

 

Inês Filipa Rodrigues, nº 7, 5º D

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