A mota d’água do Zé Manel
Lá
vem a mota d’água
Que
tem muito que contar
O
Zé Manel a guiar.
Passava
mais de 2 horas
Na
mota d’água a guiar
Já
não tinha onde se segurar
Pois
estava de pernas para o ar.
Tentou
fazer o pino
Para
o público agradar
Foi
atingido por uma onda
Que
o fez cair ao mar.
Tentou
fazer manobras
Mas
nenhuma resultou
Pobre
Zé Manel
Que
se envergonhou.
-“Nada,
nada, Zé Manel
Não
fiques aí parado
Vem
aí um tubarão
Que
está desesperado.”
-“Não
vejo tubarão nenhum
Vou
continuar a nadar
Fazendo
muitas manobras
Para
o público encantar.”
-“Nada,
nada, Zé Manel
Não
fiques aí especado
Vem
aí um tubarão
Que
está muito esfomeado.”
-“
Ai, meu Deus, grande susto
Não
imaginava este tubarão
Obrigado,
amigo Joaquim
Pela
tua atenção.
Estava
prestes a morder-me
Aquele
tubarão assustador
Não
imaginava como seria
Se
não fosse a tua gritaria.
-“
Vou-me aproximar da terra
Para
não me voltar a assustar.”
-“
Aquela é a minha namorada
Oh!
Olha como ela é bela!
É
tão alta e formosa
E
ofereço-ta para casares com ela!”
-“
A tua namorada não quero
Que
te custou a encontrar.”
-“Vou-te
dar a minha casa
Para
poderes nela morar.”
-
“ Não quero a tua casa
Que
te custou a pagar.”
-“Dou-te
o meu carrossel
Para
com os teus filhos brincares”
-“Guarda
o teu carrossel
Pois
triste vais ficar.”
-“Vou-te
dar a mota d’água
Para
nela manobrares.”
-“Não
quero a mota d’água
Porque
nela não sei andar.”
-“Então
que queres tu Joaquim
Que
recompensa te hei de dar?”
-“Amigo,
quero a tua alma
Para
a poder guardar.”
-“Renego
a ti, demónio
Que
me estavas a enganar
A
minha alma é só de Deus
O
meu corpo venero eu ao mar.”
Tomou-o um santo no coração
E
lá pode manobrar
Deu
um estouro o Joaquim
Acalmaram
vento e mar
E
á noite o Zé Manel
Estava
na cama a ressonar.
Ana Cristina , Joana Teixeira , Maria João e Tomás
6.ºB
Gostei do vosso poema, paralelo ao da nau Catrineta!!Está muito engraçado, original e criativo!
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