Uma volta ao
mundo
Num dia maravilhoso de
sol, eu e o meu irmão estávamos na sala a brincar. Entretanto, chegaram os meus
pais com uma cara muito alegre. Parecia que queriam dizer-nos alguma coisa
importante.
- Vamos fazer uma
viagem à volta do mundo, para conhecer mais um pouco de todos os continentes e
cidades e os seus diferentes costumes, diferentes dos nossos.
Em conjunto decidimos que iriamos iniciar a viagem por
Londres, porque era uns dos meus sonhos. No dia seguinte, depois de fazermos as
malas, fomos para o Porto apanhar o avião.
Quando chegámos fomos para o hotel, desfazer as malas e
ficámos prontos para a descoberta. Eu, o meu irmão e a minha mãe fomos ver o
museu de cera. Adorei tirar fotografias com os meus heróis de ”cera”, mas o meu
preferido foi e é sempre o Homem-Aranha. À noite, o meu pai e a mãe foram ao
teatro e nós ficámos com uma senhora do hotel que tomou conta de nós. O dia
seguinte também foi muito agradável, apesar de o tempo estar frio e a nevar.
Andámos a passear pelas muitas pontes do rio Tâmisa e o que mais gostei foi de
ter visto de noite o Big Ben.
O próximo sonho a concretizar era o da mãe. Apanhámos o avião
para o Brasil para uma cidade que a minha mãe adora, o Rio de Janeiro, que
estava à nossa espera. O calor reinava ali. Depois de passarmos pelo hotel,
fomos para uma praia maravilhosa cheia de pessoas sorridentes e simpáticas e
ainda por cima a água estava morna. A seguir, fomos ao calçadão andar de
bicicleta e eu a correr, porque não sei andar de bicicleta.
Estivemos quase a ir a Buenos Aires na Argentina, a terra do
tango e de um dos melhores jogadores do mundo, o Messi, mas o tempo não dava
para tudo.
O nosso próximo destino foi Nova Iorque. Fiquei maravilhado
ao ver a estátua da liberdade pela janela do avião, ela era imponente com a sua
coroa e tocha. Em Nova Iorque, a mãe aproveitou para fazer muitas compras nas grandes
avenidas. O pai levou-nos a ver um jogo de basebol e um jogo de basquetebol da
NBA. A capital de E.U.A é o expoente máximo do capitalismo e assim combinámos,
logo, ir a Moscovo, a capital do comunismo.
De Nova Iorque demos um salto ao norte da Gronelândia ver os
pinguins, os leões-marinhos e as baleias. É uma terra muito fria e tivemos de
vestir muita roupa.
Aproveitámos as roupas quentinhas para seguir a nossa viagem
para Moscovo-Rússia. A cidade estava coberta de neve mas era muito bonita.
Tirámos fotografias na praça vermelha com o Kremelin já atrás. É um edifício
muito grande e o símbolo do país.
Na Rússia já estávamos fartos de frio e os meus pais
decidiram viajar para um país mais quente. Apanhámos o avião para Roma, Itália.
Fomos ao Vaticano ver o Papa e fartámo-nos de comer pizzas e
massas. Roma tem muitos edifícios históricos dos Romanos mas o que gostei mais
foi de ver o Coliseu onde eles antigamente faziam muitos espetáculos e lutaram
os gladiadores.
A seguir a Itália, e depois de conversarmos em família,
estava na altura de visitarmos o continente Africano. Aterrámos em Marrocos e
juntámo-nos a uma expedição de jipes que iam para Dakar, no Senegal. Foi uma
verdadeira aventura. Fizemos muitos quilómetros no deserto e dormimos em
tendas. Em África tudo era diferente da Europa, os mais velhos tinham de
planear tudo ao pormenor, desde a água à comida, a gasolina e até os
medicamentos. Quando chegámos a Dakar estávamos cansados, de férias e a
precisar de descansar.
Apanhámos o avião para a cidade do Cabo na Africa do Sul. Aí,
instalámo-nos num bom hotel que tinha uma piscina maravilhosa e um SPA fantástico
encostadinho ao mar. A praia era muito boa mas tinha que ter umas redes por
causa dos tubarões. Na África do Sul também fizemos uma pequena viagem de barco
para fazer mergulho e ver os tubarões de
perto. Ao fim de uma semana já tínhamos recuperado da exausta viagem de jipe. E
a nossa viagem tinha que continuar.
Era hora de visitar
outro continente, a Austrália; a terra dos cangurus Sydney é a capital à beira
do mar. O interior da Austrália é bastante selvagem e deserto, por isso a maior
parte das cidades fica na costa.
Lá fizemos várias viagens de avioneta para conhecer o
interior. Na capital conhecemos a Ópera House com os seus trabalhos exóticos.
Aproveitei mais uma vez para treinar o meu inglês.
Estava na hora de regressar a casa. Esta viagem foi uma pena
não ser real, apenas um produto da minha imaginação, mas bem o poderia ser.
Tenho a certeza de que se ela tivesse sido verdade, eu teria aprendido muitas
coisas importantes. Talvez um dia a possa fazer!
Alexandre Albernaz
N.º 1 5.º D
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