domingo, 26 de maio de 2013

Volta ao mundo


Uma volta ao mundo

 Num dia maravilhoso de sol, eu e o meu irmão estávamos na sala a brincar. Entretanto, chegaram os meus pais com uma cara muito alegre. Parecia que queriam dizer-nos alguma coisa importante.

 - Vamos fazer uma viagem à volta do mundo, para conhecer mais um pouco de todos os continentes e cidades e os seus diferentes costumes, diferentes dos nossos.

Em conjunto decidimos que iriamos iniciar a viagem por Londres, porque era uns dos meus sonhos. No dia seguinte, depois de fazermos as malas, fomos para o Porto apanhar o avião.

Quando chegámos fomos para o hotel, desfazer as malas e ficámos prontos para a descoberta. Eu, o meu irmão e a minha mãe fomos ver o museu de cera. Adorei tirar fotografias com os meus heróis de ”cera”, mas o meu preferido foi e é sempre o Homem-Aranha. À noite, o meu pai e a mãe foram ao teatro e nós ficámos com uma senhora do hotel que tomou conta de nós. O dia seguinte também foi muito agradável, apesar de o tempo estar frio e a nevar. Andámos a passear pelas muitas pontes do rio Tâmisa e o que mais gostei foi de ter visto de noite o Big Ben.

O próximo sonho a concretizar era o da mãe. Apanhámos o avião para o Brasil para uma cidade que a minha mãe adora, o Rio de Janeiro, que estava à nossa espera. O calor reinava ali. Depois de passarmos pelo hotel, fomos para uma praia maravilhosa cheia de pessoas sorridentes e simpáticas e ainda por cima a água estava morna. A seguir, fomos ao calçadão andar de bicicleta e eu a correr, porque não sei andar de bicicleta.

Estivemos quase a ir a Buenos Aires na Argentina, a terra do tango e de um dos melhores jogadores do mundo, o Messi, mas o tempo não dava para tudo.

O nosso próximo destino foi Nova Iorque. Fiquei maravilhado ao ver a estátua da liberdade pela janela do avião, ela era imponente com a sua coroa e tocha. Em Nova Iorque, a mãe aproveitou para fazer muitas compras nas grandes avenidas. O pai levou-nos a ver um jogo de basebol e um jogo de basquetebol da NBA. A capital de E.U.A é o expoente máximo do capitalismo e assim combinámos, logo, ir a Moscovo, a capital do comunismo.

De Nova Iorque demos um salto ao norte da Gronelândia ver os pinguins, os leões-marinhos e as baleias. É uma terra muito fria e tivemos de vestir muita roupa.

Aproveitámos as roupas quentinhas para seguir a nossa viagem para Moscovo-Rússia. A cidade estava coberta de neve mas era muito bonita. Tirámos fotografias na praça vermelha com o Kremelin já atrás. É um edifício muito grande e o símbolo do país.

Na Rússia já estávamos fartos de frio e os meus pais decidiram viajar para um país mais quente. Apanhámos o avião para Roma, Itália.

Fomos ao Vaticano ver o Papa e fartámo-nos de comer pizzas e massas. Roma tem muitos edifícios históricos dos Romanos mas o que gostei mais foi de ver o Coliseu onde eles antigamente faziam muitos espetáculos e lutaram os gladiadores.

A seguir a Itália, e depois de conversarmos em família, estava na altura de visitarmos o continente Africano. Aterrámos em Marrocos e juntámo-nos a uma expedição de jipes que iam para Dakar, no Senegal. Foi uma verdadeira aventura. Fizemos muitos quilómetros no deserto e dormimos em tendas. Em África tudo era diferente da Europa, os mais velhos tinham de planear tudo ao pormenor, desde a água à comida, a gasolina e até os medicamentos. Quando chegámos a Dakar estávamos cansados, de férias e a precisar de descansar.

Apanhámos o avião para a cidade do Cabo na Africa do Sul. Aí, instalámo-nos num bom hotel que tinha uma piscina maravilhosa e um SPA fantástico encostadinho ao mar. A praia era muito boa mas tinha que ter umas redes por causa dos tubarões. Na África do Sul também fizemos uma pequena viagem de barco para fazer mergulho  e ver os tubarões de perto. Ao fim de uma semana já tínhamos recuperado da exausta viagem de jipe. E a nossa viagem tinha que continuar.

 Era hora de visitar outro continente, a Austrália; a terra dos cangurus Sydney é a capital à beira do mar. O interior da Austrália é bastante selvagem e deserto, por isso a maior parte das cidades fica na costa.

Lá fizemos várias viagens de avioneta para conhecer o interior. Na capital conhecemos a Ópera House com os seus trabalhos exóticos. Aproveitei mais uma vez para treinar o meu inglês.

Estava na hora de regressar a casa. Esta viagem foi uma pena não ser real, apenas um produto da minha imaginação, mas bem o poderia ser. Tenho a certeza de que se ela tivesse sido verdade, eu teria aprendido muitas coisas importantes. Talvez um dia a possa fazer!

 

Alexandre Albernaz   N.º 1  5.º D

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