quarta-feira, 27 de maio de 2015
domingo, 17 de maio de 2015
Momento cinzento
Quando alguém de quem gostas te
dececiona, o teu mundo se destrói, a tua casa cai, a tua mente explode e o teu
coração parte.
Se uma bela e feliz amizade acaba,
perdes tudo o que tens, incluindo a razão de viver. Apetece-te desaparecer por
segundos, ter um buraco qualquer onde possas cair e nunca mais voltar ao mundo.
A sensação de saudade, sofrimento,
tristeza e dor escurece a alma. Uma boca contorcida para baixo é um sinal de
preocupação, de desânimo. Um sentimento de raiva, inveja ou desespero é uma
ruidosa tempestade sobre ti. Uma mentira, um insulto, uma palavra antipática é
um punhal no coração, que te faz gritar e perder a razão.
Um silêncio prolongado, um pensamento
inseguro, um gesto nervoso é uma sombra que nos persegue continuamente, medonha
e desconfortável.
A frieza nas palavras e o ódio nos
pensamentos fazem-nos calar, intimidar.
A perda de alguém de quem gostamos deixa-nos
sem forças para continuar. Gritamos, choramos, e, isolados, sofremos, sofremos…
Perdemos a vontade de viver, esquecemo-nos de sorrir. As velhas memórias
felizes são agora trágicas, e enfrentar a realidade torna-se um verdadeiro
problema sem solução.
A cada dia que passa, sofremos mais um
golpe, mais uma ferida, mais uma doença sem cura que só o tempo pode sarar. E
vamos esperando, esperando… e vamos vivendo, vivendo…
A
mágoa é muito forte, mas a esperança nunca acaba. Do nada, a força surge, o amor
desperta e a vida ganha cor. Voltamos a sonhar, a sorrir e a amar. Colocamos os
pés no chão, e continua a incessante busca da felicidade!
Margarida
Almeida, 5ºB
Escola...
«A minha escola»
A minha
escola é:
Magnífica,
mágica, encantadora,
Incrível,
espetacular, divertida,
Na
minha escola faço tudo,
Hoje
vou escrever, contar e ler,
A
escola é para aprender.
Ela
tem tudo o que quero.
Sem
ela não me divertia assim tanto
Com
ela não me sinto só
Orquídeas,
rosas, arbustos nela posso observar
Leonor,
Cátia, Inês são amigas com quem posso conversar
Adoro
a minha escola!
Matilde 5.º C
Amizade
- “Sou teu amigo!”
Mas será que és…talvez sim, talvez não.
Os amigos são amigos em todas as situações da nossa vida,
quando estamos alegres e a vida fica leve e fresca ou quando estamos tristes e
a vida pesa e fica escura.
A verdadeira amizade ri, brinca, trabalha e chora
connosco, já a falsa amizade também ri e brinca, mas quando toca a trabalhar ou
a chorar, foge e finge que não é nada com ela.
A verdadeira amizade não exige nada dos amigos, apenas a
sua companhia.
No mundo em que vivemos cada vez se vê menos a verdadeira
amizade, mas mesmo assim, todos continuamos à procura dela.
Maria João
Rodrigues Marques Nº
15 5ºB
Percurso...
O percurso de casa até à escola
Ao sair de casa, começo
por ver o sol que já acordou de um sono profundo, uma barafunda nos carros no
mini parque de estacionamento, os cães na rotunda deitados sobre a relva
verdejante, algumas pessoas apressadas e poucos homens a trabalhar com máquinas
na construção de uma estrada. Cheiro o intenso aroma das flores e a brisa
fresca da manhã. Ouço as pessoas a falar, os passarinhos a cantar, o barulho
das máquinas na construção e os carros a passar.
Durante o caminho observo
várias pessoas a caminhar, a comprar pão, a ver montras, etc, ... um jardim
incrível com relva verdejante, plantas e flores, prédios altos e largos e
passarinhos a esvoaçar. Sinto o aroma das flores e o meu perfume exagerado.
Escuto as pessoas a falar, sinto a brisa fresca da manhã a anunciar um
maravilhoso começo do dia, o vento a esvoaçar e delicio-me a escutar a
fantástica música da rádio no carro.
Ao chegar à escola, noto
pessoas sentadas nas paragens de autocarros e crianças e jovens a entrar para a
sua escola. Ouço-as a falar, sinto o barulho dos carros e , no fim de tudo, observo o doce "Adeus" da minha mãe.
Mafalda Matos 5.º B
Sensações...
O que vejo, ouço e cheiro?
Ao sair de
casa, vejo o meu grande autocarro. Entro nele, e logo encontro o seu condutor e
alguns dos meus amigos, ainda ensonados. Não há assim muito barulho, mas há o
cheiro dos variados perfumes que eles usam. São perfumes cheirosos e que são
agradáveis de cheirar.
Durante o
caminho, vejo carros atrapalhados no trânsito; flores a despertar e a
livrarem-se do orvalho que caiu durante a noite, alguns pássaros coloridos e
fofinhos, nos seus ninhos, à espera que passe todo aquele frio.
Contudo,
ouço, embora com frio, os pássaros a prepararem um som melodioso. No ar, paira
o cheiro dos perfumes da Natureza: um cheiro muito agradável, com a mistura de
todos os seus aromas, e ainda um cheiro parecido ao do petróleo, que embora, muita
gente goste desse cheiro, eu não o aprecio muito. Acho que é um cheiro
irritante e desagradável.
Ao chegar à escola, vejo pessoas agitadas,
felizes… e também vejo as minhas amigas prontas para me receberem. Ouço o vento
calmo que parece estar a embalar as copas das árvores e que também sinto a
bater-me na cara… Cheiro os variados perfumes das pessoas que estão à minha
volta e, cada vez mais, consigo cheirar o agradabilíssimo perfume da Natureza!
E assim é o que vejo, ouço e cheiro no meu
percurso até chegar à porta da minha sala de aula!
Beatriz Santos, nº2
5ºB
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