sábado, 21 de março de 2015
terça-feira, 17 de março de 2015
terça-feira, 3 de março de 2015
POESIA
A Serra no olhar
a minha vida recomeça.
O tempo parece parar
e nada mais me interessa.
A minha alma rebenta de emoção
e, dentro de mim, oiço uma canção.
São fios de água a deslizar.
São pássaros a trinar.
Tudo encaixa na perfeição.
Numa mistura de verde e lilás,
com formas sempre em mudança,
caminhos de pedras e esperança
como nenhum artista faz.
O vento
cortante raspa-me a cara,
traz-me a
felicidade ao coração.
As nuvens
brancas são como sonhos
que cabem na
minha mão.
E até posso
voar,
num voo
calmo e profundo.
Leve como um
sopro
capaz de
engolir o mundo.
Eu podia ir
até lá.
Lá onde o
silêncio me acalma,
onde a brisa
me embala.
Lá onde lavo
a minha alma.
E em cada
romper do dia,
abro a
janela fechada.
Sinto uma estranha
alegria
pois ela
estará lá, a minha Serra da Arada!
Margarida Almeida
5.ºB
segunda-feira, 2 de março de 2015
Sentimentos...
Sentimentos de uma mesa…
Penso que deve ter sentido uma grande dor
quando a risquei e, se eu fosse uma mesa, também não gostaria que me riscassem.
A mesa, deve-se ter sentido ferida,
abandonada, irritada, triste,…Afinal se estivéssemos no seu lugar também não
gostávamos de sofrer tanto.
Devo-a ter magoado numa perna, na cabeça ou
até num braço. Deve teve ido para o Hospital dos objetos! É um dos melhores! Lá
os médicos são um espectáculo: levam chocolate quente para quem quiser, um saco
de “box” para os doentes se esforçarem…, mas também dão umas vacinas eficazes
.As mesas até costumam ter sorte, pois existe uma espécie de “secador 1-2-3”
que cura logo qualquer coisinha ou satisfaz logo qualquer mesa. Por fim, no
Hospital dos objetos, todos têm direito a um SPA gratuito para
descansarem/relaxarem ao fim de tantas atividades.
Se conseguisse comunicar com a mesa que feri,
só me apetecia suplicar-lhe e pedir-lhe desculpa pela minha ação. Não sei se os
meus colegas também lhe pediram desculpa, mas eu faço o que acho mais correto…
Gonçalo Almeida 5.ºB
POESIA...
Como te vejo...
O
teu corpo é bonito
E
eu gosto dele assim
Mas
fica ainda mais belo
Com
uns pozinhos de perlimpimpim.
O
teu cabelo é diferente
E
tem vários tons de cores
No
verão quando te vejo
Imagino
nele brancas flores.
O
teu rosto é encarnado
como
a rosa do meu jardim
quando
passeias pela manhã
é
uma alegria para mim.
A
tua roupa é engraçada
como
uma anedota dita por mim
quando
me rio, lembro-me logo
do
teu vestido de cetim.
Gosto
muito de te ver
De
uma maneira qualquer
Quer
seja divertida ou elegante
Da
forma que eu quiser.
Gonçalo Almeida
5.ºB
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