quinta-feira, 1 de março de 2012

Anjos

            Era uma vez um senhor chamado José. Esse senhor tinha muito dinheiro, pois era dono de um banco, um dos bancos mais importantes do país. Ele era muito rico, mas de que lhe servia tanta fortuna se ele era arrogante e mau? Ele só pensava em si e nos negócios do banco, ou seja, o banco era a sua maior preocupação, a família ficava para trás. Eu nem falo em amigos, pois os únicos amigos que ele tinha era a família.

            O senhor José, até quando lhe batiam à porta para pedir dinheiro para instituições, resmungava zangado e fechava-a na cara fosse de quem fosse. Era mesmo muito mau!

            A família bem que tentava falar com ele: tentavam explicar-lhe que ele, sendo mau como era, ia acabar só, sem ninguém a gostar dele. Mas falar para ele ou para uma parede era quase a mesma coisa: não ligava nada.

            Um dia, num sonho apareceram-lhe dois anjos, um de cada vez.

            Primeiro apareceu-lhe o Anjo da Bondade. Esse anjo era alto, magro e loiro.

            _ Olá José! Sabes quem sou? Eu sou o Anjo da Bondade e vim numa missão especial…

            _ O que vieste cá fazer?

            O anjo estalou um dedo e mostrou-lhe famílias a passar noites ao relento, mostrou-lhe aqueles que passavam fome, mas o José não se impressionou. Até que o Anjo o levou até à guerra e mostrou uma mãe a perder o filho ainda bebé com um tiro disparado da arma de um soldado. Aí José gritou e chorou.

            De seguida, apareceu o Anjo da Amizade que lhe mostrou amigos a conversarem, a divertirem-se, a desabafarem uns com os outros…

            Então, o Anjo da Amizade, disse:

            _ Viste o que o meu colega, o Anjo da Bondade, te mostrou e viste o que eu te mostrei. Que lição retiras daqui?

            _ A lição que eu retiro daqui é que devemos ser bons e tentar fazer amigos. Eu, até agora, só ligava ao banco e esqueci-me do mais importante. Como é que pude ter sido tão estúpido? Este sonho (será que foi só um sonho?) transformou-me para melhor. Este tempo em que só liguei ao banco, agora considero  tempo que perdi da minha curta vida, mas eu vou tentar recompô-la, se ainda for a tempo…

            Então, José acordou e estava totalmente diferente; estava amigo de toda a gente, contente, feliz e até doou uma parte do seu dinheiro a uma instituição.

            Passado algum tempo, ele era respeitado por todos e tinha grandes amigos, independentemente da sua condição social.

            Ao longo da vida é sempre bom ter oportunidade de encontrar um anjo…  ou mais, se puder ser!



                                                                                           Manuel Duarte, Nº12, 6ºB       

5 comentários:

  1. Manel isto tá muito giro ,para ti...:-)...

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  2. Olá Manuel gostei muito deste texto e parece-me que tens muito jeito para inventares textos e tens muito talento.

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  3. Ana Figueiral e Beatriz Pinto do 6ºA22 de março de 2012 às 08:25

    Está muito giro.
    E a bondade e a amizade são sempre bem-vindas na nossa vida!!

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  4. Liliana e Patricia 6A22 de março de 2012 às 08:26

    Eu acho que o texto que escreveste esta muito giro, tens muito jeito, continua assim.

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  5. O texto está muito parecido com o filme "Um Conto de Natal".

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