domingo, 14 de dezembro de 2014

Uma aventura...

Uma festa no País das Aventuras

   Numa certa manhã de sábado, apeteceu-me passear. Saltei da cama, vesti-me à pressa e tomei um bom pequeno almoço. Saí porta fora e comecei a correr.
   Era tão agradável dançar ao ar livre! Estava eu embrenhada nestes pensamentos, quando descobri algo que me fez estacar: no pomar ao lado da minha casa, havia uma pequena cabaninha construída à pressa. Nunca a tinha visto lá antes.
   Senti-me invadida pela curiosidade e decidi espreitar. Abri a porta. Quando pisei aquele chão, ele começou a descer a uma velocidade incrível!
   Abri os olhos. Estava num magnífico jardim onde tudo era colorido e brilhante. Pequenos seres lindíssimos enfeitavam aquele espaço com entusiasmo. Aproximei-me dum deles.
   - Olá! Onde estou? – perguntei.
  - Estás no País das Aventuras! Eu sou o Bolotráquio. Estamos a preparar uma festa de Natal! – exclamou ele.
   Fiquei feliz e, depois de me apresentar a todos, ajudei-os a preparar a festa. Aqueles seres eram espetaculares!
   No dia 21 de dezembro, recebi uma carta que vinha do País das Aventuras. Era um convite para a festa de Natal!
   Eu fui, e garanto que nunca vi algo mais divertido! O meu convite ainda está no meu quarto, guardado numa gavetinha que só eu sei!


Margarida Almeida  5.ºB




quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

E ele calou-se!

E ele calou-se!
            Numa folha quadriculada, a Joana tinha desenhado um quadrado, um triângulo e uma circunferência. Sempre que a menina desenhava a circunferência com o seu compasso, este passava a vida a mexer-se! "Bolas! Vou comprar outro compasso! As suas pernas não param quietas, estão sempre a abrir e a fechar", disse Joana para si própria. Então fechou o caderno, muito chateada.
                Enquanto o caderno estava fechado, o triângulo começou a criticar a circunferência.
                ̶ És tão feia! Pareces um pudim... és toda torta!  ̶  exclamou o triângulo, achando-se superior.
                ̶  Sou muito jeitosa! Sabes porquê? Porque tenho curvas e tu não!  ̶  respondeu a circunferência para calar aquele triângulo convencido.
                E conseguiu calá-lo, pois o triângulo teve a certeza que as suas ofensas não a provocavam.
                Entretanto, Joana chegou a casa com um novo compasso. Apagou a circunferência que tinha feito e desenhou outra.
                ̶  Uau! Ficou perfeita!  ̶  disse Joana.
                O triângulo.... calou-se de vez!
Lauren Pinto, nº 7 - 6º D



segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

SE EU FOSSE...


Se eu fosse…

Se eu fosse
Uma borracha,
apagaria os erros de todos os homens.
Se eu fosse
Uma tesoura,
Recortaria o céu e o mar.
Se eu fosse
Uma caneta,
Escreveria as mais belas frases do mundo.
Se eu fosse
Uma régua,
Mediria o Oceano.
Se eu fosse
Um baú,
Guardaria os bons tesouros da vida.
Se eu fosse
Um álbum,
Manteria as melhores memórias presentes.
Se eu fosse
Uma escova,
Pentearia os mais longos cabelos do Mundo.
Se eu fosse
Um espelho,
Seria o reflexo da Humanidade.


Beatriz Rodrigues-Nº1-7ºA

SOU PESSOA


SOU PESSOA


Sou apenas uma pessoa no mundo e, tal como todas as outras, tento sobreviver neste tão grande planeta.
Algumas pessoas andam só com um, e só um, sentido nesta vida. Outras denominam-se de baratas tontas e não sabem o que fazer dela.
O mundo é como um deserto e as pessoas são os grãos de areia. As pessoas importantes são grãos um pouco maiores que os outros, mas debaixo desses grãos estão os mais pequeninos. Mas debaixo desses, ainda existem os mais pequenos. E esses mais pequenos, que os mais pequenos, estão a morrer com fome, doenças estúpidas, guerras e, ainda me vêm dizer, que estamos no século vinte e um. O mundo parece que saltou quatro séculos atrás!
Porque é que é assim? Porque é que os grãos de areia não podem ser todos do mesmo tamanho?
Quem sabe se um dia isso não será possível?! Quero crer que sim. A esperança nunca morre e, quando ela desaparecer dos nossos corações, o mundo não terá cor!


Simão Almeida, nº 18, 7ºC

Os anos do Pedro

Os anos do Pedro

                Era uma vez um menino que adorava o inverno. O Natal era no inverno e o menino fazia anos no inverno, eram dois motivos fortes para ele gostar desta estação do ano.
O menino desta história chama-se Pedro. O Pedro era um menino reguila, brincalhão, querido e simpático. Ele gostava muito da escola, dos amigos, do recreio e de jogar à bola, também gostava de jogar às escondidas. Nas aulas estava atento e era o melhor a matemática, gostava de brincar com os números.
O tempo estava a arrefecer, as árvores já não tinham folhas, a roupa era mais quentinha e a mãe mandava sempre o casaco para agasalhar o filho. Estava a chegar o inverno e o Pedro ficava com um sorriso, mal pensava nisso. Faltavam poucos dias para fazer anos e o Pedro já tinha planos para a festa. Era preciso falar com os pais.
Na casa do Pedro discutem-se os assuntos importantes à mesa e, à hora do jantar, o menino falou dos seus planos aos pais, eles conversaram e ficou combinado que a festa do Pedro poderia ser mesmo no dia de anos, já que era numa sexta-feira e às sextas não tinha escola de tarde. O Pedro pediu ao pai para lhe fazer os convites, queria entregá-los o mais rápido possível.
O tempo estava cada vez mais frio e todas as manhãs a mãe ralhava com o Pedro para ele levar o casaco. Ele levava-o sempre, mas muito contrariado. O Pedro não gostava nada de casacos.
Faltavam três dias para o seu aniversário e o Pedro estava cheio de febre. Faltavam dois dias e ele continuava com febre. O Pedro estava doente e muito preocupado pois aproximava-se o dia da sua festa de anos. Os pais foram com ele ao médico:
-Gripe! Mais cinco dias e estás bom - disse o médico.
O Pedro ficou desanimado, muito triste e lembrou-se de todas as vezes que mal chegava à escola, a primeira coisa que fazia era tirar o casaco. A mãe tinha razão.
Na noite anterior ao dia da festa, Pedro estava todo dorido porque tinha passado a noite a tossir. De manhã não se levantou, estava tão triste que decidiu passar o dia na cama. Valeram-lhe os miminhos da mãe.
Perto da hora do lanche o pai e a mãe do Pedro disseram que lhe iam preparar um banho morninho e que era melhor ele ir um bocadinho para a sala. Para grande surpresa do menino, estavam lá os seus amigos todos e fizeram-lhe uma grande festa. O Pedro ficou muito feliz.
Conselho: Devemos sempre ouvir os conselhos das nossas mães!


Alexandre Albernaz, nº2, 7ºB

Salvem...

Salvem os passarinhos!

O João é um menino muito meigo, que adora observar os passarinhos da janela do seu quarto. Muitas vezes, conversa com eles, na sua voz de criança cheia de curiosidade, e estes contam-lhe das suas aventuras e dos locais para onde voam à procura de alimento e de um sítio agradável para fazerem os seus ninhos. O menino fala-lhes da escola, dos seus amigos e das viagens que faz com a família em tempo de férias.
No inverno, os passarinhos vêm visitá-lo menos vezes, por causa do frio e do mau tempo, mas, quando chega a primavera, a sua janela é um ponto de paragem obrigatória e, muitas vezes, até chegam em bandos, formando nuvens coloridas de penas e bicos engraçados.
Com o passar dos anos, estas visitas vão diminuindo e o João começa a ficar muito preocupado. Olha para além da sua janela e já não vê tantos amiguinhos como costumava ver antigamente. O que estará a acontecer? Por onde andam os passarinhos?
Num certo dia, no início de uma primavera fresca e chuvosa, enquanto aguardava pacientemente por alguma novidade, viu chegar um pássaro laranja, de bico dourado e penas azuis e amarelas. Parecia um pouco triste, arrepiado e com frio, por isso o menino deixou-o entrar para o seu quarto, onde um calorzinho acolhedor se fazia sentir. Curioso, perguntou-lhe pelos outros pássaros e este contou-lhe todos os problemas que enfrentavam naquele momento, como a falta de árvores para fazerem os seus ninhos. Isto acontecia por causa dos seres humanos que as cortavam para construírem mais prédios e centros comerciais, destruindo os locais onde os passarinhos poderiam fazer os seus ninhos.
O João ficou triste com as notícias e, como era um menino muito ativo, pensou logo numa maneira de ajudar os seus amigos. Assim, no dia seguinte, quando chegou à escola, falou com os seus colegas e com a professora e todos juntos resolveram construir casinhas de madeira para os passarinhos. Pediram a colaboração dos pais e meteram mão à obra. O pai do André, que era carpinteiro, ajudou-os na construção das casitas, as quais foram depois distribuídas pelos parques da cidade. O João levou também algumas para colocar nas árvores que cresciam no quintal de sua casa, para que os seus amiguinhos continuassem sempre a visitá-lo. Os outros meninos, que não tinham quintal com árvores, até colocaram algumas nas varandas ou janelas das suas casas. Tudo para salvarem os passarinhos!
O projeto foi um sucesso, envolveu toda a escola, os pais e até o presidente da Câmara, pois ninguém conseguiu ficar indiferente. As notícias correram e outras escolas e outros meninos decidiram seguir o exemplo e agora, quem passear pela região, consegue ver as casinhas espalhadas por toda a parte e os passarinhos por perto, muito felizes.



                                                                                               Joana Margarida, nº 11, 7ºB

SE EU FOSSE...

                                      Se eu fosse...


Se eu fosse um passarinho
pousava numa árvore
 para fazer o meu ninho.

Se eu fosse um lince ibérico,
tinha as orelhas peludas, pernas longas,
cauda curta e era muito energético.

Se eu fosse um urso pardo,
vivia na América do Norte
e, para pescar, teria um trabalho árduo.

Se eu fosse uma girafa pintada,
teria um longo pescoço
e correria até ficar cansada.

Se eu fosse uma cobra pistão
teria quatro ou cinco metros
e presas não me faltariam, não!

Mas não sou pássaro,
nem lince, nem urso,
nem girafa, nem cobra!
Sou eu mesmo, sou humano
e assim gosto de ser!

                                                                                          Duarte Lima, Nº5, 7ºA


SE EU FOSSE...

Se eu fosse um poeta …


Se eu fosse um poeta
teria muita imaginação.
brincava com as palavras
e, claro, alegria no coração.

Fazia poemas
lindos de encantar,
sem nenhuns problemas
para um dia os contar.

Se eu fosse um poeta
imaginava para além do possível,
viajava por todo o mundo
e dava vida ao impossível.


Escrevendo memórias
e vivendo fantasias,
Ser poeta é lindo
e dá muitas alegrias.

Agora para terminar
um até já vos vou dar,
pois para a escola tenho de ir estudar
para boas notas tirar.



                                                                                                       
  

      Miguel Rocha Almeida, nº15, 7ºB